Um colaborador “mupenho” deu-nos conta de uma situação que está longe de ser única em Portugal, mas que é desconhecida de muitos portugueses.
Todos sabemos no que se transformaram as “Novas Oportunidades”. Agora acrescente-se o que se passa no ensino regular... e (“bingo!”) percebemos a realidade que os nossos governantes escondem atrás da propaganda. Mas, quando olhamos para isto, já nada nos surpreende!
Peço desculpa, mas não resisto e acho que deve ser divulgado. Passou-se numa escola de Portugal (Viana do Castelo). Tive a “honra” de lá trabalhar e, naturalmente, tive conhecimento pessoal do caso!... Não quero pôr em causa ninguém, apenas denunciar o sistema em que vivemos actualmente. As notas são públicas, podem consultá-las aqui na Página da Escola do Monte da Ola (a ligação directa ao documento está aqui).
Vejam as notas do Ivo, n.º 13 (aqui deu sorte!...) do
(...)
Comentário:
À primeira vista, esta situação não deveria ter ocorrido. Contudo, não conhecemos todos os pormenores do caso e desconhecemos os fundamentos do Conselho da Turma para deliberar a transição do aluno. Um aluno com este número de níveis inferiores a três revela claramente que a qualidade dos processos de aprendizagem estão aquém do desejável, revelando o aluno um grande atraso em relação aos objectivos curriculares definidos para o seu ano curricular, pelo que seria aconselhável a sua retenção. Sublinho que nos faltam informações muito importantes para compreendermos o enquadramento da questão, sem o qual não poderemos emitir juízos sobre o assunto.
Contudo, uma coisa é certa: esta situação não favorece a imagem da escola. Sou docente há mais de vinte e sublinho que nunca aconteceu um caso semelhante nos Conselhos de Turma a que pertenci.
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