sexta-feira, 31 de julho de 2009

OPINIÃO > José Precioso: «Contributos para a melhoria do Ensino Profissional»

No que diz respeito ao sistema de ensino, podemos dizer que há, nestes cursos [do Ensino Profissional]: 1) um elevado número de disciplinas; 2) uma elevada carga horária, (que dificulta o estudo em casa); 3) disciplinas e programas inadequados para o curso; 4) uma desproporção entre as componentes teóricas e práticas, com predominância para a primeira; 5) o ME insiste em “dar a comida tradicional (saber) a alunos que querem alternativas (saber fazer)”.

O saber fazer devia ser a prioridade destes cursos, pois é uma competência absolutamente fundamental e que vai para além do saber; 6) dificuldades na transição dos alunos para a Universidade (os programas das disciplinas de Física e Química e Matemática são diferentes daqueles a que os alunos serão sujeitos a avaliação).

No que se refere à dimensão Escola, constata-se que: 1) os recursos materiais e humanos que as escolas disponibilizam para o funcionamento destes cursos ficam aquém do esperado; 2) um contacto com o contexto profissional muito reduzido; 3) os alunos deviam ter mais contacto com a prática, quer pela ida às empresas ou instituições, quer pelo convite de “especialistas” nas áreas, à escola.

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Correio do Minho

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