A OCDE defende a continuação da avaliação de professores, mas considera legítimas as preocupações e dificuldades dos professores.
O relatório sobre a avaliação identifica vários elementos problemáticos no actual modelo, defendendo, por isso, ajustamentos.
Paulo Santiago, um dos autores do relatório, destaca os focos de tensão que têm de ser ultrapassados.
«O objectivo da melhoria está a tentar ser alcançado através de um modelo que tem consequências para uma carreira. O facto de fazer dessa maneira pode pôr em perigo a tal função de melhoria ─ essa é a primeira tensão», explicou.
A segunda tensão, sublinhou, «é o problema de ter uma avaliação ao nível da escola com consequências a nível nacional».
Questionado sobre o relatório da OCDE, a ministra da Educação disse tratar-se de mais um contributo técnico para a melhoria do modelo de avaliação.
Ouvido pela TSF, João Dias da Silva, da FNE, considera que este relatório é mais uma prova de que, em matéria de avaliação de professores, Maria de Lurdes Rodrigues está sozinha.
No entanto, o secretário de Estado da Educação rejeita estas críticas, afirmando que a FNE não entendeu o conteúdo do relatório.
Sobre as sugestões da OCDE, Jorge Pedreira escusou-se a fazer qualquer comentário, remetendo uma opinião para a reunião de amanhã com os sindicatos dos professores.
Fonte: TSF
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