Fenprof acusa ministério de “incompetência” no concurso de professores
11.08.2010 - 16:28 Por Lusa
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) acusou hoje o Ministério da Educação de “incompetência”, depois de identificar erros técnicos e irregularidades no concurso de colocação de docentes, exigindo o alargamento do prazo de candidatura.
Decorre nesta altura a fase de manifestação de preferências do concurso de contratação para o próximo ano lectivo, para destacamento por ausência de componente lectiva e para destacamento por condições específicas.
“Acumulam-se os erros técnicos, alguns provocando ilegalidades, cuja origem só pode residir na incompetência do Ministério da Educação”, afirma a federação, num comunicado divulgado hoje, sublinhando a “confusão” instalada no procedimento.
Segundo a Fenprof, na manifestação de preferências dos professores contratados, a aplicação electrónica “obriga ou impede” procedimentos que contrariam as indicações do manual de instruções.
Outro dos exemplos apontado pelo sindicato prende-se com o facto de “muitos docentes” não conseguirem manifestar a intenção de renovação de contrato, enquanto a outros essa possibilidade surge disponível.
O sindicato indica ainda que os professores que reclamaram da lista provisória não têm resposta e, não tendo sido divulgada uma lista definitiva, não há certezas de que as reclamações tenham sido aceites.
“Perante a quantidade de situações anómalas, a Fenprof considera ser quase inevitável o alargamento do prazo de candidatura, pelo menos durante o fim-de-semana, devendo a Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação, manter-se nesse período completamente disponível para atender às dúvidas dos professores”, exige a federação liderada por Mário Nogueira.
A agência Lusa tentou obter, sem sucesso, um comentário por parte do Ministério da Educação.
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