Vem hoje nas parangonas dos jornais a última medida publicitária que os socialistas arranjaram para fingir que se estão a tratar da segurança dentro das escolas. Trata-se da videovigilância, uma palavra alegadamente sofisticada, mas que mais não é do que uma câmara instalada à porta da escola para vigiar os acessos. O sistema custou uns módicos 24 milhões de euros e vai deixar de fora a maior parte da violência escolar: a dos recreios e corredores. E mesmo que captem algum aluno a espancar um professor ou um colega no portão da entrada, a videovigilância também não servirá para nada porque as imagens colhidas não podem ser usadas em processos disciplinares.
Como tudo o que o Ministério da Educação faz tem uma segunda intenção, não será de estranhar que enquanto estiverem intactas e a funcionar, as câmaras de vigilância sirvam para controlar a hora de entrada e de saída dos docentes. Tirando isso não vão servir para mais nada e terão um destino semelhante ao dos radares de velocidade em Lisboa.
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