sábado, 4 de julho de 2009

Testemunho de uma professora que se aposentou, farta de aguentar afrontas

Mas, depois da bonança, veio a tempestade. O PS ganhou as eleições e o ME passou a ser dirigido pela equipa da Doutora Maria de Lurdes Rodrigues. De repente, um «lobo mau» surgiu na minha carreira. As afrontas aos professores começaram. Passamos a ser considerados uns mandriões que trabalhavam poucas horas. Ninguém nos perguntou o que fazíamos nas horas «não lectivas». Marcou-se esta componente no horário, sem qualquer critério, o que, para quem trabalhava a sério, veio roubar muitas das horas que podiam ser dedicadas à formação, ao trabalho em equipa e à preparação de aulas. Como queria continuar a ser uma boa profissional, não esmoreci, passei a trabalhar até altas horas, para preparar e organizar, convenientemente, a prática lectiva. Seguiu-se o concurso para professores titulares, a grande «bofetada» no meu esforço de todos os anos de trabalho.

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