quarta-feira, 15 de julho de 2009

Relatório da OCDE dá razão a elementos da proposta da FNE para a avaliação de desempenho


Ministério da Educação isolado no modelo de avaliação que impôs aos docentes

Perante o relatório que a OCDE apresentou hoje sobre o modelo de avaliação de desempenho, defendendo alterações ao referido sistema, a FNE exige ao Ministério da Educação que tenha em conta as propostas desta federação, uma vez que o relatório da OCDE vem de encontro a algumas medidas por nós entregues e isola, ainda mais, a titular da pasta da Educação no que diz respeito a um modelo de avaliação que tentou impor aos professores e educadores portugueses.

A FNE nunca negou a necessidade de haver uma avaliação, mas sempre afirmou aquilo que mais uma vez fica demonstrado com este relatório da OCDE. Ou seja: Que esta avaliação está errada nos seus pressupostos, errada na sua operacionalização, errada nos critérios que utiliza.

Com efeito, a FNE sempre alertou para as consequências de uma avaliação que coloca em perigo a melhoria do sistema de ensino. O relatório da OCDE sobre avaliação de desempenho, sobretudo, vem dar razão à proposta da FNE no sentido de distinguir a avaliação formativa para melhoria das práticas, e da avaliação sumativa para progressão em carreira.

Depois das demonstrações de descontentamento e desacordo com as medidas gravosas desta avaliação de desempenho imposta pelo ME, depois do Conselho Científico para a Avaliação de Desempenho ter enunciado um conjunto de factores críticos do citado modelo, o Ministério da Educação está sozinho a defender um modelo de avaliação, contra todas as opiniões.

A FNE aguarda a apresentação das posições que o ME quer assumir depois deste conjunto de relatórios e não deixará de defender a sua proposta, que considera consistente e válida.

Porto, 15 de Julho de 2009

Departamento de Informação e Imagem

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