terça-feira, 16 de junho de 2009

APP considera que prova não repetirá “resultados catastróficos” de 2008

Associação de Professores de Português considera que o exame nacional do 12.º ano a esta disciplina que hoje se realizou está de acordo com os conteúdos programáticos, pelo que não deverá ter “os resultados catastróficos” da prova de 2008.

No ano passado, a média de notas no exame de Português do 12.º ficou abaixo dos 10 valores pela primeira vez em três anos, resultado que para a associação se deveu “exclusivamente” a uma prova “duvidosa e mal formulada” e não à falta de preparação dos alunos.

Este ano, segundo a Associação de Professores de Português (APP), a prova “está de acordo com os conteúdos programáticos seleccionados pela tutela como objecto de avaliação, durante o primeiro período lectivo, e que se restringem a apenas um ano de escolaridade: o 12.º".

“Esta prova irá certamente permitir que não se registem os resultados catastróficos e nunca esclarecidos de Junho de 2008”, refere a associação numa nota de imprensa.

De acordo com a APP, a prova privilegia acertadamente as competências de leitura literária e, em especial, de produção escrita.

Com a prova de Português do 12.º ano, para a qual estavam inscritos mais de 73 mil alunos, arrancou a primeira fase dos exames nacionais do ensino secundário, que decorre até 23 de Junho.

Inscreveram-se 156 860 estudantes, menos 0,3 por cento do que no ano passado, e deverão realizar-se 346 282 provas, contra as 326 245 previstas em 2008, o que representa um aumento de 6,1 por cento. As pautas serão afixadas a 7 de Julho.

PÚBLICO

Comentário da Associação dos Professores de Português

Comentário:

Com uma prova com um baixo grau de dificuldade, os resultados decerto serão bons, podendo o Ministério da Educação gabar-se de que fez subir o nível dos alunos... Mais uma vez se prova de que os resultados podem ser obtidos de acordo com aquilo que se pretende. Pretende-se fazer subir as estatísticas, faz-se um exame mais fácil!...

Para quem fez exames a sério, noutras épocas, isto é um arremedo daquilo a que chamam ‘exame’.

Sinais dos tempos ou marca distintiva de quem manda no Ministério da Educação?

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