sexta-feira, 12 de junho de 2009

Galego pede asilo político a Portugal

Histórico dirigente da Associação Cultural Lusófona Irmandades da Fala da Galiza e Portugal e presidente da Comissão Galega do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, o galego José Luís Fontela fartou-se de ser alvo da vigilância da polícia política de Espanha como se fosse um fervoroso da ETA. Por isso bateu com a porta a Espanha e pediu asilo político a Portugal. A carta enviada de Braga ao Governo da República lusa com esse propósito seguiu ontem pelo correio.

Fontela quer ter nacionalidade portuguesa. Mas, se entretanto, for detido por qualquer motivo quer, desde já, que lhe seja aplicado a lei do habeas corpus, pondo-se à “disposição imediata judicial, se for o caso, por razão da sua liberdade e por problemas de saúde.

Nascido a 9 de Fevereiro de 1944 na galega Pontevedra, advogado, escritor, director de revistas da lusofonia, actualmente com residência em Braga e tendo conta e bens em Portugal, Fontela cita Teixeira de Pascoaes para invocar Portugal como sua Pátria.

A sua mãe é minhota, a avó é brasileira, galaica de origem e seu pai “republicano galeguista, defensor dos interesses lusófonos da cultura e língua da Galiza, que faz parte do mesmo diassistema que a norma portuguesa e brasileira”, argumenta Fontela na carta ao Governo de Lisboa.

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Correio do Minho

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