Depois de ter dado uma entrevista ao jornal PÚBLICO, na qual deixa claro que «os professores têm que trabalhar mais com os alunos», Ana Maria Bettencourt, presidente do Conselho Nacional da Educação, socialista encartada e uma apaixonada pelo ensino finlandês, procura esclarecer a sua posição e agora na revista SÁBADO volta à carga, sublinhando que «os professores trabalham e são muito diligentes, mas é preciso trabalhar de outra maneira.»
O que pretende atingir com essas suas palavras? Era melhor que esclarecesse, pois parece-me que na ânsia de ficar bem na fotografia, acabou por meter os pés pelas mãos. Ficamos com a impressão, depois de lermos a entrevista referida e as explicações dadas à SÁBADO, de que Ana Maria Bettencourt faria melhor informar-se, antes de vir debitar na imprensa banalidades e coisas sem sentido: «Precisamos de criar mais materiais. É aquilo que chamamos a formação de contexto: os professores devem saber criar materiais eficazes para as necessidades dos seus alunos.»
Estamos bem servidos com pessoas que apenas propagam teorias, mas não se debruçam sobre a realidade...
Ver as coisas de mais perto talvez ajudasse Ana Maria Bettencourt a ajustar a imagem desfocada que tem dos professores portugueses!...
Observação: Ana Maria Bettencourt já deveria saber que a preposição que rege o verbo ter com sentido de obrigatoriedade é de e não ‘que’, como erradamente utiliza naquilo que diz. Fica mal a uma professora da estirpe de Ana Maria Bettencourt desconhecer esta regra básica! É preciso dar o exemplo…
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