Olhar para os quatro anos e meio de acção política de Maria de Lurdes Rodrigues à frente do ME, é perceber como foi possível que alguém, em nome de uma leitura positivista, mecanicista e quantitativa da realidade organizacional, tenha tentado impor um modelo assente nos princípios tayloristas de organização do trabalho escolar e de avaliação do desempenho docente.
Elencar o conjunto de medidas tomadas, cujas preocupações se centraram numa alegada redução dos “desperdícios” e “ineficácia” do sistema, é constatar que a socióloga que fez um doutoramento sobre o processo de profissionalização dos engenheiros em Portugal (no domínio da sociologia das profissões) não conseguiu perceber como funcionam as escolas e como se processa o desenvolvimento profissional docente.
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