O caminho que se deve seguir
Um sábio caminhava por um grande campo de trigo, quando um menino se aproximou dele e o questionou:
― O que devo fazer para saber que caminho seguir na vida?
O sábio olhou para o menino e perguntou:
― O que significa este anel na tua mão?
― É uma lembrança do meu avô. Ele deu-me este anel, pouco antes da sua morte.
― Empresta-mo ― disse o sábio.
O menino obedeceu e o sábio atirou o anel para o meio do campo de trigo.
― E agora? ― perguntou o menino. ― Terei de deixar tudo o que estava a fazer, para procurar o anel! Ele é importante para mim!
― Quando o encontrares ― disse o sábio ― lembra-te: tu mesmo respondeste à tua pergunta... É assim que se descobre o verdadeiro caminho que se deve seguir: ele é mais importante que tudo o resto.
Quando não valorizamos os caminhos que queremos seguir, andamos sem rumo e culpamos as circunstâncias de atrapalharem a procura dos nossos objectivos.
Uma empresa não pode caminhar sem ter objectivos claros para alcançar. Por isso é muito importante fazer o planeamento estratégico. Onde a empresa se encontra agora e onde quer chegar no final do ano, por exemplo?
A despeito de todas as incertezas políticas e económicas, a empresa precisa de ter as suas directrizes bem planeadas. Lembre-se: não consegue mudar a direcção do vento, mas pode ajustar as velas do seu barco.
Alexandre Rangel, O que Podemos Aprender
com os Gansos ─ 2.º volume (2.ª edição),
Casa das Letras, Cruz Quebrada, 2007, pp. 96-97
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