terça-feira, 25 de agosto de 2009

Desmistificação da Gripe A (H1N1)

A Gripe A é uma gripe como qualquer outra, mas devida a um novo vírus, H1N1, dissemina-se com muita facilidade e por isso se tornou pandémica. Por ter este carácter pandémico e por ter também mortes associadas, como a gripe sazonal, gerou alarmismo numa parte considerável da população, mas indiferença noutra. Uma e outra não são adequadas. A resposta ao alarmismo é a divulgação da informação e o esclarecimento consistente das populações que não é compatível com a indiferença já verificada.

1. É necessário agir, é necessário actuar mas de acordo com as orientações médicas ― elaborar planos de contingência, não ir ao hospital quando pensa que tem sintomas da doença mas ligar para o serviço Saúde 24 (808 24 24 24), ter atenção a outras medidas preventivas como não espirrar para cima dos outros, usar lenços de papel e deitá-los logo fora, lavar convenientemente as mãos ― cuidados a ter com qualquer gripe e que deviam fazer parte da higiene diária.

2. Pode tomar um anti-pirético se tiver febre mas deve ir ao médico e não tomar por sua iniciativa, mais medicamento nenhum. Essa decisão tem de ser médica.

3. Muitos dos casos de Gripe A que entram nas estatísticas anunciadas, já foram completamente resolvidos e estão ultrapassados e tiveram cura numa semana, até porque, quando diagnosticada a tempo, a Gripe A não tem consequências graves.

4. A ministra da Educação colocou a hipótese de incluir os professores no grupo de risco, à semelhança do que está a ser considerado em Espanha, o que é uma boa decisão. Contudo, e segundo a última informação que tive, o surto pandémico está previsto para Outubro/ Novembro e a previsão da chegada da vacina a Portugal é Dezembro/ Janeiro, pelo que a grande resposta terá de ser a informação e formação das populações para que cada um possa contribuir de forma eficaz, tanto para a prevenção da doença como para o controlo da sua disseminação.

5. O encerramento das escolas para o controlo da doença é outra medida que cada Estado membro da UE, ponderará.

Fonte: ProfAvaliação

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