O fumo que se vê ao longe é consequência do fogo
que lavra em Alvadia, concelho de Ribeira de Pena
Os vários incêndios no País, e sobretudo a dificuldade em combatê-los, como é o caso do de Marzagão, no concelho de Carrazeda de Ansiães, distrito de Bragança, que já lavra há dois dias, e o de Alvadia, concelho de Ribeira de Pena, distrito de Vila Real, contrariam o optimismo do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que declarou recentemente que o País estava preparado e tinha meios suficientes para combater os incêndios. Então por que não extinguem as chamas logo que elas surgem? É todos os anos a mesma coisa, o ministro é um optimista, porque não é ele que vai combater as chamas, a maior parte das vezes em locais quase inacessíveis.
Uma calamidade a que assistimos ano após ano. Com tantos avanços técnicos, os incêndios continuam a ser combatidos da forma mais tradicional, com a utilização de água. Tenho dúvidas que nalgumas situações seja a melhor forma de combater um incêndio, mas isso é tarefa para os especialistas que estudam o assunto.
O que eu tenho é a experiência de já ter ajudado a combater um incêndio e de ter sentido o sufoco que é estar no meio do fumo… Confesso que não fiquei com vontade de repetir a experiência!
As imagens que vejo nas várias estações de televisão mostram-me Bombeiros que necessitariam de mais protecção para actuarem nos incêndios florestais… Enfim, vão tentando debelar as chamas como podem, mas pondo em risco a própria vida. Pobres Bombeiros!
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