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domingo, 1 de março de 2020
domingo, 15 de setembro de 2019
sábado, 30 de dezembro de 2017
Olha quem escreve sobre Educação !
A antiga ministra da Educação, Maria de
Lurdes Rodrigues, que pôs em marcha uma guerra sem quartel contra os docentes,
chegando a reunir 100 mil em Lisboa, os quais exteriorizaram, durante uma
marcha, a sua indignação em relação à política educativa desenhada por aquela
governante, resolveu agora, num artigo de opinião intitulado «Pensar as políticas de saúde e de educação»,
publicado na edição do Diário de
Notícias do passado dia 29 de Dezembro, escrever sobre a Educação. Aqui fica um extracto do referido
artigo, no que se refere à Educação.
Na educação, as questões críticas
dizem hoje respeito às necessidades de formação dos adultos. São cerca de 600 mil,
com idades entre os 25 e os 35 anos, os que não concluíram o básico ou o
secundário. Precisamos de criar oportunidades de qualificação para estes
adultos e de aumentar o número dos que prosseguem estudos no superior. Por
isso, não têm razão os estudos que invocam razões demográficas para concluir
que o número de alunos tenderá a diminuir e que há ou haverá em breve excesso
de professores. Nos cenários traçados nesses estudos raramente se inclui a
exigência de qualificação dos adultos e a identificação dos recursos para tal
necessários. Se o fizermos, concluiremos que, em Portugal, não existem
escolas ou professores a mais, mas alunos a menos. São portanto necessárias
políticas de educação de adultos, se queremos mesmo superar os défices de
qualificação que são, simultaneamente, obstáculos ao desenvolvimento económico
e um dos fundamentos da desigualdade social que marca negativamente o país.
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Diário
de Notícias SEXTA-FEIRA
29.12.2017
Ano 154.º | N.º 54 309
Ano 154.º | N.º 54 309
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segunda-feira, 9 de abril de 2012
Quem assumirá as culpas?
A recente
discussão na discussão da Assembleia da República mostrou que o ministro das
Finanças é mais político do que parecia inicialmente. O brincar com as palavras
pode ter graça uma vez, mas deixa de a ter quando se trata de brincar com o
futuro das pessoas. Ao sublinhar que os subsídios de Natal e de férias estão
suspensos até 2015 e que depois poderão regressar «gradualmente» está a brincar
connosco, pois é um roubo descarado que sofremos, sem possibilidade de vir a
recuperar o perdido. E a pretensa seriedade do Governo lá se vai por água
abaixo.
Ainda se
admitiria se o Governo atribuísse a todos a quem é retirada uma parte do seu vencimento
e os respectivos subsídios um título que o habilitasse a reaver as quantias
retiradas durante o seu tempo de vida ou então aos seus descendentes. Ora sem
isto suceder, trata-se de um verdadeiro roubo, conforme tem sido enfatizado por
muitos.
O que é
mais estranho é que a Democracia parece ter sido suspensa, pois nenhuma lei – inclusive
a lei suprema, a Constituição da República – serve para refrear os desejos do
Governo. Tudo lhe é permitido ao serviço dos desígnios da Troika.
Ficarão os
Portugueses calmos e serenos ao ver o País a empobrecer e não se vislumbrar
qualquer luz ao fundo do túnel, apesar dos sacrifícios que estão a ser feitos?
Esperemos para ver, mas acredito que a situação se poderá tornar explosiva. A
pobreza grassa e as pessoas não vão ficar indiferentes em situações dramáticas.
Lembremo-nos do que aconteceu recentemente na Grécia, tendo-se suicidado um
cidadão desesperado com a situação e não aguentando mais viver em tais moldes. A
Pátria da Democracia vai dando sinais daquilo que as políticas de austeridade vão
provocando. Contudo, os responsáveis da Troika
(Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu)
parecem ignorar os efeitos nefastos das políticas por eles desenhadas,
esquecendo-se de que aquilo que poderá ter resultado noutras épocas poderá
falhar agora. E se assim acontecer, o que é o mais provável, quem assumirá as
culpas?
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
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