«…não me sinto solidário com os erros cometidos pelos nossos governantes nos últimos 20 anos, que se armaram em cigarras e tiveram vergonha de ser formigas. Que optaram por gastar por conta e a crédito (cf. PPP), incentivando em toda a sociedade, por mimese, um comportamento de consumismo irresponsável e despropositado. Da mesma forma, considero que estão longe de qualquer equidade muitas das medidas tomadas ao voltarem a sacrificar os mesmos (relembre-se que já houve um congelamento de progressões com mais de 2 anos), enquanto há aqueles que continuam a escapar à malha da austeridade, seja no próprio aparelho de Estado (as chefias não sofreram congelamento na progressão entre 2005 e o final de 2007), seja à sua custa (os contratos para prestação de serviços a gabinetes fora da AP — que dizem ter gente e mais — continuam a sorver muitos e muitos milhões). A esses respondo que a defesa do Estado de Direito passa pelo respeito das leis e da Lei primeira da Nação, que dizem ser a Constituição, já que o respeito pelas pessoas é valor do passado. E que os regimes que fazem interregnos mais ou menos longos no respeito pelas leis que eles próprios aprovaram se designam, desde o tempo de Roma, por ditaduras.»
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
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