O Estado pediu hoje emprestado 1.242 milhões de euros a uma taxa média de 6,8 por cento. Mais um pouco e parece o crédito obtido junto das credibons e afins.
E para que serve este dinheiro? Para pagar, por exemplo, 33 milhões de euros estoirados em brinquedos eleitorais. E para manter o rol de boys, como estes antigos e outros mais recentes. E ainda para as empresas do regime. E ainda... e ainda para muita coisa que para nada nos servirá, já que os serviços que o Estado nos presta (educação, saúde, segurança, etc.) são cada vez mais escassos. Ou inexistentes. (Estou a lembrar-me, por exemplo, do facto de eu não ter médico de família e, querendo consulta, só gastando um dia de trabalho para a fila no posto médico ou pagando 70 a 100 euros no privado.)
Dizem que é sacanice dos mercados. Será? Como diz o povo, quem não deve, não teme! O que os apologistas deste assobiar para o lado (a culpa é sempre “deles”) parecem procurar disfarçar é que só estamos como estamos porque o Estado gastou muito, mas mesmo muito, mais do que tem.
Chegados aqui, vamos apontar dedos a quem caros leitores? Aos políticos? Ora pensem lá em que programas eleitorais votaram nos últimos 30 anos. Pois é, as promessas eleitorais têm preço. Houve rebuçados e agora há vinagre. Como dizia o outro, é a vida...
Fonte: FLISCORNO
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