Não tenho um Jaguar, nem um Bentley, nem um Ferrari, nem um... sei lá! Eu não tenho nenhum dos carros que o meu filho reconhece à distância. Por mais bonito que seja o seu design, não me imagino a conduzi-lo. Também não tenho dinheiro para o ter e se tivesse, porque haveria de gastá-lo numa máquina?
E enquanto procuro acompanhar a sua excitação também lhe revelo a minha: “Olha aquele! Aquele!”. “É um Volskwagen...”, diz-me desinteressado. “Não estava a falar do carro mas do condutor, é um dos pais da constituição portuguesa.”, revelo. Olha com mais atenção para o dono do automóvel e pergunta: “E não tem dinheiro para ter um carro melhor?”. “E aquele, aquele?”, interrompo, “é o director de uma grande estação de rádio”. “E conduz um carro velho?”.
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