segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A lista dos cortes no Ministério da Educação

O relatório do Orçamento de Estado para 2011 elenca, tipo cardápio, os cortes a fazer no Ministério da Educação:

Redução do número de professores no ano lectivo 2010/2011.

• Alterações curriculares (eliminação da área projecto e do estudo acompanhado).

Obrigatoriedade dos bibliotecários leccionarem 1 turma.

Redução do financiamento para o "Programa Escolhas".

Reformulação do programa de Educação para a Saúde.

Reorganização do financiamento dos programas para o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares.

Reordenamento da Rede Escolar redução dos encargos com os órgão de gestão.

Alteração dos escalões para atribuição de adjuntos da direcção de escolas.

Redução do crédito horário das escolas.

Redução do número de horas de assessoria à direcção das escolas.

Alteração das condições para dispensa da componente lectiva de coordenadores de estabelecimento de ensino.

Redução das horas das equipas do Plano Tecnológico da Educação.

Redução das situações de mobilidade para outras funções.

Redução no orçamento de funcionamento das escolas.

Redução nas despesas de funcionamento dos gabinetes ministeriais, serviços centrais e regionais.

Livro Escolar: livros de exercícios nos computadores Magalhães e entrega dos livros escolares para poderem ser reutilizados.

Redução da componente lectiva trabalho nocturno

Aplicação da condição de recursos à Educação.

Redução das despesas de anos anteriores.

A aplicação destas medidas trará uma poupança na ordem dos 288 milhões de euros, que a que se juntará um corte adicional de 515 milhões nos vencimentos dos professores e restante pessoal. Este último valor representa 32,7% da verba de 1575 milhões de euros que o governo pretende cortar a todos os trabalhadores da função pública. Outro facto curioso, é que depois deste emagrecimento, as despesas com a educação em 2011 ficarão por uns modestos 3,6% do PIB. Bastante longe do que todos os dias é veiculado pelos média e pelos 'Sousa Tavares' e 'Emídios Rangeis'.

Fonte

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