Como estava escrito nas estrelas, há muito, o céu caiu sobre as nossas cabeças.
Já aqui escrevi, e afirmei noutros locais, que era iminente este cenário.
Mesmo não sendo economista, podia adivinhar a situação, tais eram os sinais da crise. Tais eram e continuam a ser os tiques despesistas de quem nos governa. Tais eram os cenários fictícios que nos propunham à consideração.
Ontem, chegou, enfim, o veredicto.
Cortes drásticos nos que estavam mais à mão: os funcionários públicos, os pensionistas, mais todos os cidadãos, através do aumento do IVA.
É este agora o discurso do nosso primeiro. Daquele que, ao longo de 2009, prometeu benesses, prometeu o paraíso. O que distribuiu subsídios, Magalhães, aumentos, negociou a revalorização das carreiras, lançou as megas obras públicas. Daquele que, durante o ano de 2010, se congratulou com os êxitos da nossa economia, que criticava todos quantos punham em causa o estado da nação, que assegurava o cumprimento das medidas orçamentais.
Continua…
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