Já sabíamos que avaliação do desempenho dos professores imposta pelo génio reformista de Sócrates, mesmo que as suas decisões e práticas de (des)governação não sejam objecto de nenhuma avaliação e de nenhuma consequência, era e é uma farsa de cabo a rabo, com dimensões subjectivas e absurdas, com avaliadores destituídos de formação, competência acrescida e imparcialidade, com uma gestão artificial (quando não amistosa) de classificações e com efeitos contraproducentes no investimento dos professores nas aprendizagens dos alunos.
A partir do PEC3, acresce a tudo isto a dimensão de passatempo inútil, pois, se em termos pedagógicos e científicos a avaliação do desempenho não contribui para a melhoria das práticas lectivas e dos resultados dos alunos (basta analisar as descidas nas médias das classificações obtidas em exames nacionais, por parte dos alunos oriundos de escolas que implementaram o modelo), restava a consequência de diferenciação (arbitrária) dos professores para efeitos de progressão e de concursos.
Na iminência de não haver concursos tão cedo e na certeza de que ninguém vai progredir, a conclusão sobre a relevância da avaliação é óbvia:
— a avaliação do desempenho não serve para nada, excepto para perturbar a vida escolar.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
«Avaliação dos professores: de farsa a passatempo inútil»
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