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Em democracia, se as políticas de educação são publicamente debatidas, depois adoptadas pelo governo e apoiadas pelo parlamento, deveriam “normalmente” entrar em vigor, o que implicaria não contar com os professores, nem com os pais nem com os alunos. Se eles se mobilizarem, podem impedir a realização de reformas, ainda que decididas na maior legalidade.
As políticas de educação, decididas legalmente, só serão fortes se forem também negociadas com os profissionais e os utilizadores. As decisões serão tomadas, então, um pouco mais lentamente, mas os actores implicados na negociação apoiarão em geral os compromissos daí resultantes (Gather Thurler, 2000 c e d, Perrenoud,
Não sabendo ou não querendo dirigir este segundo tipo de negociações, muitos ministérios encontram-se rapidamente isolados unindo-se contra eles os insatisfeitos que se opõem à mudança por razões diversas e às vezes contraditórias, mas suficientes para pôr em perigo uma reforma.
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Blogue Terrear
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