Manuel Alegre considera que a decisão de impor regras proibindo o uso de mini-saia e de decotes às funcionárias da Loja do Cidadão “é uma coisa de cariz fascizante, totalitário, contra a liberdade individual”.
O deputado do PS e vice-presidente da Assembleia da República em representação deste partido considera que esta proibição não faz sentido e “é inconstitucional”, pelo que “tem que ser revogada”.
Alegre insiste na revogação deste tipo de proibições, “sob pena de qualquer dia numa repartição alguém querer dizer como usar o cabelo e que livro ler”. Alertando para um clima cultural que considera estar a tomar espaço no país, Alegre frisa que “estas coisas são sinais” e “multiplicam-se estes sinais”. Por isso, “tem que ser levado a sério”. E “imediatamente revogado”.
As críticas de Manuel Alegre surgem na sequência de uma ordem decretada na Loja do Cidadão de Faro, onde as funcionárias foram avisadas que não poderiam usar mini-saia, decotes exagerados, gangas e perfumes agressivos. Saltos altos e roupa interior de cor escura também foram considerados inadequados.
Fonte: PÚBLICO
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