Partilho com o leitor um lamentável episódio, pois gostaria de saber se ainda será possível corrigir o seu previsível final.
Há cerca de dez anos, o Ministério da Educação publicou um despacho que determinava a construção de instalações para o projecto Fazer a Ponte. O Ministério fundamentava a sua decisão nos excelentes resultados da avaliação que havia feito da escola e em razões de natureza pedagógica. Por decisão administrativa, nunca seria construído um novo edifício escolar, dado que os edifícios escolares existentes eram (e ainda são) suficientes para albergar os alunos das escolas da região.
A Ponte elaborou propostas de espaços adequados às suas práticas. Porém, a Câmara Municipal de Santo Tirso, a quem competia lançar a obra, nunca consultou a Ponte, para saber que tipo de construção a escola pretendia.
Entretanto, o presidente da autarquia anunciou nos meios de comunicação social a construção de instalações para uma escola que não existe: uma tal “EBI de São Tomé de Negrelos”. Hábil, a Câmara havia alterado a designação oficial da Escola da Ponte (EBI de Aves-São Tomé de Negrelos), com intenções que, mais tarde, viriam a revelar-se. A Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), gerida por socialistas, fez vista grossa perante os abusos de poder de uma câmara... socialista.
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Fonte: Educare
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