Eventual erro em portaria pode deixar de fora candidatos a professores de Espanhol
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, admitiu hoje que o Diploma Espanhol de Língua Estrangeira (DELE) de nível Superior do Instituto Cervantes possa não corresponder ao nível C2 do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas, “ao contrário do que é pressuposto” na portaria que define as habilitações para a candidatura às 220 vagas definitivas para a colocação de professores de Espanhol. “Se assim for, quem tem uma profissionalização noutra língua e, para além disso, este diploma, não terá, afinal, requisitos para se candidatar”, disse.
Sobre o assunto, Valter Lemos acrescentou, também em declarações ao PÚBLICO, que foi alertado para aquela possibilidade por uma associação de professores e que aguarda, neste momento, resposta à questão por parte da Embaixada de Espanha.
Igualmente ao PÚBLICO, o secretário de Estado admitiu a possibilidade de não travar a providência cautelar através da qual a Associação Sindical dos Professores Licenciados (ASPL) tenciona suspender o concurso de colocação, no que respeita ao Espanhol. Mas defendeu que “um assunto nada tem a ver com outro”.
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Fonte: PÚBLICO
Um comentário:
AHAHAH!! Bem feita senhores professores: queriam então um poleirinho garantido no Ensino nem que seja com diplomas enviados por correio registado, não??? Vão mas é dedicar-se a coisas para as quais são competentes e não tratem de ir atrás de diplomas no Instituto Cervantes. Ora bolas, há anos que existe o Instituto Cervantes e ninguém quis ensinar Castelhano neste país e agora andavam centenas a armarem-se em pseudo-docentes de Castelhano... Deviam ter vergonha!
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