terça-feira, 30 de novembro de 2010
A influência da roupa que vestimos
Se acha que a roupa que vestimos não tem qualquer importância na imagem que fazem de nós, leia este artigo. Se achar que sim, pode ler também este artigo, pois ficará a saber mais sobre a influência que a roupa tem na nossa imagem.
► PÚBLICO
PSD quer discutir decreto-lei sobre os contratos com escolas privadas
PSD tenciona solicitar a apreciação na Assembleia da República do decreto-lei, do Governo, sobre os contratos com os colégios, se a versão final continuar a pôr em causa os princípios da liberdade de aprender e de ensinar.
(…)
► PÚBLICO
FENPROF solicita reunião com carácter de urgência
FENPROF reitera necessidade de realização de reunião com Ministra da Educação
Na sequência da realização do seu Conselho Nacional, a FENPROF reiterou o pedido de reunião, com carácter de urgência, de reunião com o ME. Nesta reunião, a FENPROF pretende se abordem os seguintes assuntos:
1. Progressões, transição e reposicionamentos na carreira: são cada vez em maior número as “interpretações” que circulam nas escolas, instalando a confusão, criando equívocos e muitas vezes impedindo, por medo de errarem, que as direcções tomem as decisões adequadas. Para além de documentos “anónimos” emitidos pelo ME, temos outros semi-oficiais e diversas informações, transmitidas em reuniões realizadas com directores e chefes de serviços administrativos que, ou foram diferentes de reunião para reunião, ou mal interpretadas e postas a circular da forma diversa. Esta situação é insustentável e carece, urgentemente, de ser clarificada;
2. Avaliação de desempenho: a inaplicabilidade do actual regime de avaliação, tem levado o ME a emitir orientações avulsas, muitas ilegais, e algumas escolas a adoptarem os mais variados procedimentos. Não é possível arrastar esta situação que está a causar um tremendo mal-estar nas escolas, entre os professores, devendo, urgentemente, serem esclarecidos todos os aspectos que, embora colocados ao ME, até agora não obtiveram resposta;
3. Impacto das medidas de racionalização para a Educação, aprovadas em sede de Orçamento de Estado para 2011: para além das consequências muito negativas que tais medidas terão no funcionamento das escolas e na sua capacidade de organização pedagógica, o impacto que a FENPROF calcula que terão no emprego docente é catastrófico. Se preocupações já tínhamos sobre o mesmo, estas acentuaram-se depois de reunirmos com diversas comissões parlamentares e de ouvirmos que tais preocupações eram partilhadas pelos senhores deputados de todos os grupos parlamentares. Não pode o ME continuar a esconder os dados que tem, não sendo crível que não os tenha em seu poder e/ou desconheça, o que constituiria uma situação de relevante gravidade política;
4. Outras situações que se consideram de extrema importância, tais como a aplicação do calendário escolar na Educação Pré-Escolar; as consequências, para as escolas, da não realização de concurso em 2011; a não marcação de reunião para negociar o regime de avaliação dos docentes que são directores de escolas e a ausência de resposta quanto à ilegalidade que constituiu a aprovação do decreto regulamentar, sobre suplementos remuneratórios, à margem de qualquer negociação; a inexistência de qualquer documento para que se altere o actual regime da formação contínua, apesar de já terem passado mais de dois meses sobre o momento em que o ME se comprometeu a enviar um projecto à FENPROF; entre outros aspectos.
O Secretariado Nacional da FENPROF reunirá em 13 e 14 de Dezembro. Se, até dia 10, último dia útil antes desta reunião, não tiver obtido resposta do ME, serão desencadeadas outras iniciativas, visando a concretização da reunião que se pretende realizar com o ME.
O Secretariado Nacional da FENPROF
29/11/2010
Suicidou-se o pai da comédia italiana
O pai da comédia italiana, Mario Monicelli desistiu de lutar contra um cancro na próstata, tendo-se atirado do 5.º andar da clínica de San Giovanni de Roma.
► via Da Literatura
Ler também notícia em «O GLOBO»
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Novo formato de livros de bolso
A ideia original é holandesa (dwarsligge), mas a sua aplicação editorial acaba de ser lançada em Espanha pela Ediciones B: 120 mil exemplares de «Librinos», um novo formato de livros de bolso «inspirado» nos leitores de livros electrónicos.
via LER
Já exportamos «Know-how» no domínio da corrupção?
A Justiça argentina está a investigar o suposto envolvimento de empresas portuguesas da área dos transportes num esquema de corrupção. As investigações giram em torno de Ricardo Jaime, secretário de Transportes da Argentina entre 2003 e 2009, suspeito de enriquecimento ilícito, com quem empresas portuguesas do setor ferroviário (públicas e privadas) fecharam negócios, ao abrigo de acordos entre os Estados português e argentino.
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► Expresso
Recessão regressa a Portugal em 2011
Portugal volta a entrar em recessão em 2011, depois de crescer 1,3 por cento este ano. A previsão sobre a economia portuguesa foi avançada esta manhã pela Comissão Europeia, nas habituais Previsões Económicas de Outono, que adianta ainda que 2011 será um ano de contracção de 1,0 por cento para a economia nacional.
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► RTP
Cai neve em Cabeceiras
Neva com alguma intensidade em Cabeceiras de Basto. O dia amanheceu muito frio e carregado de nuvens e começou há pouco a cair neve. Embora os flocos derretam mal tocam no solo, se continuar a nevar assim, poderá formar-se um manto branco nesta região, como tem acontecido noutros anos. As montanhas que se erguem à volta da sede do concelho começam a ficar pintadas de branco nos pontos mais altos.
Combustíveis cada vez mais caros
Combustíveis
Gasóleo já aumentou 16% desde o início do ano
por VÍTOR MARTINS
Agravamento dos preços está já a provocar nas zonas fronteiriças uma deslocação do consumo para Espanha, com perdas de milhões de euros para o Estado
Encher o depósito do carro é cada vez mais proibitivo para o bolso dos portugueses. Só este ano, o preço da gasolina 95 aumentou 10,3% em Portugal, enquanto o gasóleo custa mais 16%!
Actualmente, o preço de referência da gasolina é de 1,409 euros o litro. É o quinto mais caro em toda a União Europeia, de acordo com os dados publicados por Bruxelas; o gasóleo ronda 1,209 euros o litro, o 11.º mais elevado no espaço comunitário.
Ou seja, atestar um depósito de 50 litros de gasolina custa, hoje, 70,45 euros; no final do ano passado não se gastava mais de 63,85 euros. Para quem consome gasóleo, as contas ainda são mais difíceis de fazer: um depósito de 50 litros enchia-se com 52,10 euros; agora tem de se desembolsar 60,45 euros. E o pior é que, tendo em conta a evolução do mercado petrolífero, os preços deverão voltar a subir nos próximos dias.
O agravamento dos preços dos combustíveis, no entanto, ainda não se fez sentir com grande impacto no consumo. A procura nacional de gasolina 95, de acordo com os últimos dados oficiais, referentes ao mês de Agosto, totalizou 175 milhões de litros, uma quebra de apenas 0,5% face ao ano anterior; o consumo de gasóleo rodoviário, por seu lado, cresceu 5,3%, ascendendo a 520 milhões de litros.
Mas nas zonas de fronteira há uma clara deslocação do consumo para Espanha, onde os preços de venda ao público são mais baixos. Um estudo recente da Apetro, a associação das empresas petrolíferas, realizado pela Deloitte, conclui que o fenómeno fuel tourism levou já ao encerramento de algumas “bombas” e a uma perda de receita líquida de 70 milhões de euros anuais entre particulares e transportadores. E isto sem contar com os impostos que o Estado não recebe (84,4 milhões) e os 25 milhões que se perdem na deslocação da procura de outros bens e serviços, como restauração e supermercados.
A verdade é que, de acordo com a execução orçamental, as receitas de ISP ascenderam, nos primeiros dez meses do ano, a 2016,9 milhões de euros, uma quebra de 0,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Para dinamizar o mercado e travar a “sangria” dos cofres do Estado, o Governo está a preparar nova regulamentação da Lei dos Combustíveis, de modo a “obrigar” as gasolineiras a criarem uma rede de gasolinas low cost, à semelhança do que a Galp fez em Setúbal e do que já se verifica nas “bombas” associadas às grandes superfícies. Os consumidores ficarão a ganhar, já que a diferença de preços entre as gasolinas mais caras e as de baixo custo chegam aos 20 cêntimos por litro.
Electricista traz à luz obras desconhecidas de Picasso
Electricista tinha 272 obras desconhecidas de Pablo Picasso
Um conjunto de 272 obras do pintor espanhol Pablo Picasso, até agora desconhecido, foi descoberto quando um electricista francês aposentado tentava obter os certificados de autenticidade dos quadros junto da família do artista.
São obras pintadas no início do século XX e cujo valor se estima em 60 milhões de euros, noticia hoje, segunda-feira, a agência EFE citando o jornal francês “Libération”.
A descoberta surgiu quando o electricista Pierre Le Guennec contactou Claude Picasso, filho do pintor e encarregado de administrar os bens dos herdeiros.
Segundo o mesmo jornal, foram primeiro enviadas fotos dos quadros para que fossem autenticados, mas perante a rejeição do herdeiro em dar um aval sem ver os originais, o electricista apresentou-se em casa de Claude Picasso acompanhado da mulher, levando 175 obras inéditas, incluindo dois cadernos com 97 desenhos.
Após comprovar que não se tratava de falsificações, o herdeiro questionou-se como tinham chegado às mãos de Le Guennec e depois apresentou uma denúncia na polícia para evitar que se perdesse a colecção.
Os agentes desencadearam rapidamente uma investigação e confiscaram a colecção que se encontra agora guardada na região de Paris.
Le Guennec afirmou à polícia que tinha trabalhado como electricista de Picasso nas várias residências que o pintor teve na Costa Azul, e disse que tinha sido a mulher do artista, Jacqueline, que lhas tinha oferecido.
Os advogados da família asseguram que nunca ninguém recebeu das mãos de Picasso uma doação tão importante e, por outro lado, o jornal “Libération” questiona se o electricista terá esperado tantos anos para apresentar estas obras esperando que prescrevesse um eventual delito de roubo.
Ministra da Educação de malas aviadas?
Segundo o jornal Diário Económico, a ministra da Educação, Isabel Vilar, mais conhecida como Isabel Alçada, terá guia de marcha para abandonar o Governo, caso se concretize a esperada remodelação do Governo de José Sócrates...
Educação: os desafios, os debates
O jornal francês «Libération» publicou diversos artigos relacionados com a Educação, que podem ser consultados aqui.
domingo, 28 de novembro de 2010
Diário francês «Libération» escreve sobre a droga em Portugal
O jornal francês «Libération» escreve sobre o estado da droga em Portugal, depois de o Partido Socialista ter aprovado há dez anos a despenalização do consumo de drogas.
O que procuram agora, os artistas?
PS quer descontos para quem prescindir de sacos plásticos nas compras
O PS apresentou um projecto de lei para que os supermercados passem a aplicar um desconto, de pelo menos cinco cêntimos, por cada cinco euros de compras sempre que os consumidores prescindam de sacos de plástico.
O projecto de lei estabelece um “sistema de desconto mínimo” que “traduz-se na aplicação de um desconto sobre o preço das mercadorias vendidas ao consumidor final, de valor não inferior a 0,05 euros por cada 5,00 euros de compras, com IVA incluído, sempre que este prescinda totalmente dos sacos de plástico fornecidos gratuitamente pelo agente económico”.
“Os agentes económicos que optem pela aplicação de um preço simbólico aos sacos de plástico ficam excluídos da obrigatoriedade de aplicação do sistema de desconto mínimo”, estabelece o projecto de lei.
O diploma, que visa a redução do consumo de sacos de plástico e promoção da sua reutilização, é acompanhado de um projecto de resolução que recomenda ao Governo a criação de um grupo de trabalho para “estudar a possibilidade de determinar o impedimento à menção 100% biodegradável nos sacos de plástico oxibiodegradáveis”.
Estudos recentes levantaram dúvidas sobre “o seu verdadeiro impacto no ambiente”, apontam os deputados socialistas no projecto de resolução, citando um estudo da Universidade de Loughborough, no Reino Unido.
Este estudo “provou que os sacos de plástico oxibiodegradáveis — com distribuição generalizada no comércio a retalho, sedentário ou não sedentário e com a chancela de 100% biodegradáveis — podem levar mais de cinco anos a degradar-se”.
“As principais conclusões permitem aferir que os sacos oxibiodegradáveis, apesar de não serem tóxicos, não conterem materiais pesados, serem seguros para o contacto alimentar e não libertarem metano na sua decomposição, não trazem vantagens ambientais acrescidas, porquanto o tempo para a sua degradação é longo, e os aludidos sacos não servem para compostagem, nem tão pouco para reciclagem”.
A Associação de Recicladores de Plástico alertou recentemente para o facto de os sacos oxibiodegradáveis “tornarem mais difícil a reciclagem, alterando as propriedades mecânicas do produto final”, refere ainda o projecto de resolução.
Estima-se que sejam consumidos mais de 500 mil milhões de sacos de plástico anualmente em todo o mundo, sendo os portugueses responsáveis pelo consumo de mais de duas mil toneladas destes sacos.
Passos Coelho manda recado aos “espertalhões”
PSD
Passos Coelho avisa “espertalhões
por Lusa
O líder do PSD avisou hoje, em Coimbra, que “os espertalhões que sabem colocar-se, na hora certa”, ao lado de quem “vai ganhar” que “não terão guarida, nem complacência” por parte do partido que lidera.
“Não queiram ver nisto, mais uma vez, um acertar de contas partidárias”, pois, “não é de partidos que falamos”, afirmou o presidente do PSD, que falava no encerramento do XXI congresso nacional da JSD (Juventude Social Democrata).
Quem é competente, garantiu, “pode ter qualquer orientação partidária” e pode “servir o país” tanto no sector público como no privado, referiu. “Não é isso que está em causa, mas não vale a pena andarem à procura de convicções ou de falsas convicções partidárias” para se servirem a si próprios, “como muitas vezes observamos na nossa sociedade”, advertiu.
“Não há postos adquiridos para todo o sempre”, disse ainda o líder social-democrata quando deixou a “nota” — “com simplicidade e sem pretensão”, como sublinhou — a “todos aqueles que começam a mexer-se depressa, antes que o tempo de mudança chegue”.
Escolas vão pagar renda à Parque Escolar
Secundárias
Parque Escolar vai cobrar 50 milhões em rendas em 2011
por PEDRO SOUSA TAVARES
Em 2015, total das rendas rondará os 153 milhões de euros, 75% dos encargos anuais do TGV
As escolas secundárias intervencionadas pela Parque Escolar vão pagar em 2011 à empresa pública uma média anual de cerca de 500 mil euros de renda. Somadas as 105 escolas que já passaram para a sua dependência, a Parque Escolar encaixa quase 50 milhões de rendas, valor que triplicará daqui a cinco anos — aproximadamente 75% do que o Governo prevê gastar anualmente com o TGV — para quando está prevista a conclusão da intervenção em 330 secundárias.
Mas, já a partir de Janeiro, as 105 escolas que já foram remodeladas passam a pagar uma renda mensal de 1,6 euros por m2, que no final do ano ascenderá a uma média de 461 476 euros, acrescidos de IVA, por estabelecimento. Valores que serão transferidos para as escolas pelo Estado. Em Outubro, o Conselho de Ministros aprovou uma resolução reservando já um total de 59,913 milhões de euros (mais IVA) para este fim, dos quais 11,458 milhões ainda para 2010, presumivelmente para pagamento de rendas retroactivas das escolas já sob a alçada da Parque Escolar. De acordo com os estatutos da empresa, esta passa a deter as escolas que intervenciona.
Os 48,5 milhões de euros para 2011 referem-se, segundo disse ao DN a empresa, a “uma estimativa máxima que depende da conclusão das obras e entrada em fase de operação das escolas e naturalmente das áreas das mesmas”. Em causa estão 105 escolas, o que permite chegar ao tal número de mais de 461 mil euros por unidade. Também tendo em conta este valor indicativo, é possível prever que após 2015 — ano em está prevista a conclusão da intervenção em 330 secundárias — o total de encargos anuais com estas rendas rondará os 153 milhões de euros.
No caso da Parque Escolar, os contratos a celebrar com as escolas terão uma duração de 10 anos. As rendas servirão, explica a empresa, para duas componentes. A primeira, será cobrir “os custos operacionais respeitantes à manutenção preventiva e correctiva das escolas e demais equipamentos” e seguros que tem a obrigação de pagar. A outra, “o pagamento dos encargos com o serviço da dívida respeitante ao investimento não suportado pelo Estado ou Fundos Comunitários”. Ou seja: as dívidas à banca. Em Maio deste ano, a empresa totalizava já 1,15 mil milhões de euros de empréstimos contraídos.
As rendas e os apoios directos do Estado não serão a única fonte de rendimento da empresa, já que esta passará a gerir e a arrecadar 50% dos alugueres de espaços escolares, como pavilhões.
Por outro lado, existe outra factura pública associada às intervenções, esta resultante da beneficiação das escolas com novos espaços: o aumento das despesas de manutenção (ver texto).
Leitores do «Le Monde» insurgem-se contra erros ortográficos
Orthographite aigüe
La fréquence de nos chroniques en témoigne: le péché contre l’orthographe est le plus répandu dans la rédaction. Il est aussi le moins toléré par les lecteurs qui, à chaque écart, nous rappellent plus ou moins vertement nos devoirs de journal de référence. Depuis deux semaines, hélas!, la matière ne manque pas, la rédaction semblant saisie d’une crise d’“orthographite” aiguë.
A en juger par la teneur des réactions, le pire a été commis dans un article de page Trois, “Camarades ennemis” (Le Monde du 13 novembre). “Je lis calmement l'article consacré aux relations tendues entre Martine Aubry et François Hollande, lorsque, tout à coup, mon sang ne fait qu'un tour: “La direction du PS accuse François Hollande d’avoir laissé un parti en déserrance”. Je relis la phrase, ma colère ne se dissipe pas. La torsion orthographique opérée sur le mot “déshérence” est une provocation inutile. La langue “essaimesse” gangrène la page Trois. Comme les autres, le mot “déshérence” revendique un sens que l’orthographe suggère. Il s’agit là d’héritage vacant. Cette faute “hénaurme” infléchit la signification du mot du côté de l’errance”, écrit Christian de Maussion (Paris). “Un tel niveau d'inculture, car il ne s’agit évidemment pas d’une faute de frappe accidentelle, est proprement inadmissible. (...) La procédure de recrutement de vos journalistes gagnerait à inclure une toute simple dictée, cela éviterait des risques d’infarctus à vos lecteurs”, renchérit Jean-René Mariaux (Beynac, Haute-Vienne).
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► LE MONDE
Wikileaks: nos bastidores da diplomacia americana
Wikileaks: Dans les coulisses de la diplomatie américaine
Le site spécialisé dans la diffusion de documents officiels WikiLeaks a obtenu 250 000 télégrammes diplomatiques, venus du département d'Etat à Washington et de toutes les ambassades américaines dans le monde. Cinq journaux et magazine ont, depuis des semaines, lu et analysé ces télégrammes, The New York Times aux Etats-Unis, The Guardian en Grande-Bretagne, Der Spiegel en Allemagne, Le Monde en France, El Pais en Espagne.
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► LE MONDE
Sindicatos criticados pelos Professores
Protesto contra Governo não poupa organizações sindicais
Professores contra sindicatos
Cerca de meia centena de professores manifestaram-se esta quarta-feira em frente ao Ministério da Educação, na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, num protesto promovido pela Frente de Professores e Educadores Contratados, estrutura que faz parte do Sindicato de Professores da Grande Lisboa (SPGL).
Apesar de a manifestação se destinar a protestar contra as políticas do Governo, os manifestantes exibiram uma faixa a criticar os sindicatos pelo acordo assinado em Janeiro com o Ministério da Educação, que conduziu ao novo Estatuto da Carreira Docente. “Com memorandos e acordos só andamos para trás”, podia ler-se numa faixa. Para Délio Figueiredo, da frente de contratados, “os sindicatos traíram a luta dos professores ao assinarem o acordo por isso hoje há nas escolas uma grande descrença nos sindicatos”.
Professor de Física e Química no desemprego, Délio Figueiredo, criticou ainda a opção por não haver um grande protesto no dia da greve. “Propusemos ao SPGL uma grande manifestação de descontentamento no dia da greve, mas não quiseram e decidimos avançar sozinhos”, disse ao CM Délio Figueiredo, da frente de contratados.
Confrontado pelo CM, António Avelãs, presidente do SPGL, sublinhou que também defendia pessoalmente a realização de uma manifestação. “Não me custa nada subscrever essa opinião, mas não foi essa a opinião conjunta das duas centrais sindicais, CGTP e UGT. A greve geral tem um plano traçado e não faz sentido que cada sindicato organize as coisas à margem dos outros”. No protesto gritaram-se palavras contra a actual e a anterior ministra da Educação: “Milu e Alçada são da mesma fornada”.
Presente esteve a deputada do Bloco de Esquerda, Ana Drago. “Este protesto é pela dignidade de 18 mil professores contratados que asseguram o serviço público educativo e não têm direito a uma perspectiva de vida, a comprar casa, porque não sabem onde vão estar para o ano”, disse ao CM.
► Correio da Manhã [24.11.2010]
Brasil declara guerra aos narcotraficantes
No Brasil, a polícia e o exército declararam um verdadeira guerra aos narcotraficantes num conjunto de favelas no Rio de Janeiro. Desde segunda-feira, o balanço já vai em 35 mortos.
► TV5
Petição contesta a factura de consumo da electricidade
A DECO, Associação de Defesa do Consumidor, levantou recentemente a questão de o consumidor estar a pagar mais do que devia na sua factura de consumo de electricidade, tendo colocado na Internet uma petição que já ultrapassa os 80 mil aderentes. Para ser mais preciso, acabei de a assinar e já sou o número 83080.Leia aqui os fundamentos da mesma petição e, se estiver de acordo, assine-a. Quantos mais assinarmos esta petição, melhor! É preciso manifestarmos a nossa indignação!
sábado, 27 de novembro de 2010
Cortes salariais infringem a lei
Constituição
Cortes salariais esbarram na lei
O social-democrata Bacelar Gouveia votou ontem favoravelmente o Orçamento, mas entregou uma declaração de voto em que considera inconstitucionais os cortes dos salários na administração pública, por se tratar de uma redução permanente. Uma tese que é partilhada por Marcelo Rebelo de Sousa, que advoga que só uma situação de excepção pode justificar a medida.
Mas as análises de constitucionalidade complicam-se quando estão em causa os “cortes” no sector empresarial do Estado. Neste caso, os trabalhadores não têm vínculo laboral público, ou seja a Constituição garante-lhes a manutenção do salário-base. Dessa forma, o Estado, enquanto accionista, pode dar instruções, mas nalguns casos os salários não poderão ser comprimidos. No limite, os trabalhadores com salários mais elevados poderão ver a sua massa salarial diminuir só em relação às chamadas remunerações acessórias, como os subsídios de representação ou de função.
Por isso, eventuais cortes nos salários-base no sector empresarial do Estado, só após um processo de revisão constitucional. Daí que o Executivo tenha aberto mão a uma alteração cirúrgica para permitir algumas excepções, algumas que terão sempre de ser sancionadas por Teixeira dos Santos.
Ontem, o ministro das Finanças garantia: “Haverá um corte efectivo, sem excepção, nas remunerações” das empresas públicas. Teixeira dos Santos, em declarações à margem do debate na Assembleia, explicou que se não fosse alterada a lei, para permitir excepções, tal poderia “inviabilizar os cortes nas empresas públicas”, uma vez que a realidade é diferente da registada na administração pública. Ainda assim, garantiu que o resultado final será o mesmo, ou seja, um corte efectivo de 5% nos salários dos funcionários das empresas do sector público empresarial. E frisou que todas as excepções a propor pelas administrações das empresas públicas terão de ter a sua aprovação.
«Para uma formação de professores construída dentro da profissão»
O artigo começa por verificar a existência de um certo consenso discursivo quanto aos princípios a adoptar na formação de professores. Todavia, segundo o autor, estes princípios raramente se concretizam nos programas de formação de professores. Porquê?
A resposta encontra-se no facto de que a formação de professores está muito afastada da profissão docente, das suas rotinas e culturas profissionais. Por isso, o autor parte da identificação de algumas características do «bom professor» para argumentar em favor de Uma formação de professores construída dentro da profissão.
No seu artigo, avança cinco propostas de trabalho que devem inspirar os programas de formação de professores:
• Assumir uma forte componente práxica, centrada na aprendizagem dos alunos e no estudo de casos concretos, tendo como referência o trabalho escolar;
• Passar para «dentro» da profissão, baseando-se na aquisição de uma cultura profissional e concedendo aos professores mais experientes um papel central na formação dos mais jovens;
• Dedicar uma atenção especial às dimensões pessoais da profissão docente, trabalhando essa capacidade de relação e de comunicação que define o tacto pedagógico;
• Valorizar o trabalho em equipa e o exercício colectivo da profissão, reforçando a importância dos projectos educativos de escola;
• Caracterizar-se por um princípio de responsabilidade social, favorecendo a comunicação pública e a participação profissional no espaço público da educação.
Baseando a sua reflexão numa formação em três etapas dos professores do ensino secundário — licenciatura numa disciplina, mestrado em ensino, indução profissional — o autor considera que as suas propostas devem orientar o mestrado em ensino e a indução profissional, articulando-se ainda com os processos de formação contínua.
► Fonte
PENSAMENTO > William G. Ward
«O pessimista queixa-se do vento; o optimista espera que ele mude; o realista ajusta as velas.»
William G. Ward