Ainda não saiu o despacho com os valores para os escalões da ASE. Como consequência, e estando o início das aulas a uma semana de distância, os alunos com esperança de terem subsídios e receber os materiais escolares, vão aparecer nas aulas sem nada, ou quase nada.
Não sei se esta forma de fazer as coisas também terá inspiração escandinava.
Já agora, este atraso também tem consequências ao nível dos subsídios para alimentação nas cantinas. E não será um despacho saído amanhã ou 2.ª feira que resolverá de imediato tudo.
Não me admiro que os tiopatinhas do ME e MF estejam despreocupados com o desenrolar das aulas — o que correr mal é culpa dos profes — mas mete-me alguma impressão que nem a questão da alimentação permitisse acelerar os cálculos para que o despacho saísse em devido tempo para que não se multiplicassem as aflições que isto gera.
Trabalho num agrupamento com bem mais de 40% de alunos carenciados pela tabela do ano passado e, no caso das turmas de PCA que terei, não é raro que o valor chegue aos 100%.
Como querem os senhores dos gabinetes climatizados que se façam omoletes e se batam claras em castelo, se nem ovos, nem prato, nem óleo, nem um garfito há para…
Fonte: A Educação do meu Umbigo
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