O David Azevedo, editor do Ensino Básico, fez contas sobre o aumento da despesa em transportes escolares no município de Peso da Régua e concluiu:
Perguntem à Câmara da Régua se gostou de pagar 1milhão e 75 mil euros devido à reorganização dos agrupamentos. Seis autocarros custaram 900 mil euros e o custo da manutenção da frota é de 350 mil euros anuais, comparticipado em 50% pelo Governo.
A 13 de Setembro entram em funcionamento os dois novos edifícios, instalados na Régua e em Godim, que vão acolher os cerca de 800 alunos do primeiro ciclo do ensino básico do concelho. Com esta medida, prevista na carta educativa elaborada em 2007, encerram as últimas 13 escolas primárias do Peso da Régua.
Multipliquem estes milhões pelas dezenas de Autarquias que tiveram de reforçar os Meios de Transporte Escolar, e percebem que a despesa em transportes subiu várias dezenas de milhões de Euros.
Por sua vez. Luís Costa, editor do DaNação fez também contas ao Plano Tecnológico da Educação e concluiu aquilo que todos sabemos: os socialistas são uns despesistas: gastam onde não é preciso e cortam onde não devem:
Resta-me acrescentar que, apenas com os 75 milhões de euros aqui referidos, o Estado poderia ter investido cerca de 107 000 euros em cada uma das “700” escolas encerradas, evitando assim desgraçar, como está a desgraçar, as aldeias mais pobres e mais isoladas do país. E isto é apenas a conta feita a este dinheiro mais fresco! Se juntássemos a este bolo os muitos milhões que custaram os centros escolares feitos à custa da hemorragia do mundo rural... Se juntássemos a este bolo as verbas que vão ser gastas no transporte dos alunos deslocados… Parafraseando a senhora ministra, haveria ou não haveria “condições para melhorar as condições” de ensino nas pequenas escolas?
► via ProfBlog
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