sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Nem a Microsoft conseguiu salvar a escola

Escolha da Microsoft não salvou escola de Várzea

Eduardo Pinto

O primeiro estabelecimento de ensino a integrar o Programa Mundial das Escolas Inovadoras, da responsabilidade da Microsoft, não escapou à onda de encerramentos levantada pelo Ministério da Educação.

A Escola Básica do 1.º Ciclo de Várzea de Abrunhais, em Lamego, já não abriu este ano lectivo. Os mais de 20 alunos foram transferidos para o novo centro escolar construído em Ferreirim (Lamego Sudeste), deixando para trás a escola-modelo que o próprio Governo enalteceu.

A professora responsável por colocar nos píncaros o estabelecimento de ensino, Maria do Carmo Leitão, espera que os meios de que Várzea dispunha, bem como os alunos transferidos para o centro escolar, acabem por “incentivar” outros que não tenham tido acesso a tantos recursos, em qualidade e quantidade.

Possuía nove Magalhães de reserva para o caso de avariar algum dos pertencentes às crianças, oito computadores de secretária e dois portáteis, para além de dois quadros interactivos com a Plataforma Camões que sincronizam com os computadores individuais.

Jornal de Notícias [23.09.2010]

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