Deveríamos, então, lutar por um alargamento das expectativas, pelo reconhecimento de que existem várias formas de excelência e mais do que uma trajectória para as atingir. Na busca desta excelência, também deveríamos moderar algumas das nossas expectativas, não como um gesto derrotista, mas como exercício realista em que abandonamos a procura de mudanças rápidas e drásticas, optando por alterações mais modestas em amplitude, mas com um impacto mais abrangente e duradouro. Dito de outra forma, as reformas rápidas, que procuram abranger todas as áreas e respeitar calendários muito apertados, que são insensíveis aos aspectos mais vastos da vida e da carreira dos educadores e que não perspectivam o professor enquanto pessoa, têm poucas probabilidades de sucesso.Michael Fullan e Andy Hargreaves, Por que é que vale a pena lutar?, Porto Editora, Porto, 2001 (pp. 60-61)
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Por que falham as reformas rápidas
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