Maria do Carmo Vieira, uma das vozes mais discordantes das reformas em curso na escola pública, afirmou em entrevista à revista Notícias magazine, publicada hoje, que «um ministro da Educação deveria ser uma pessoa íntegra, culta, com experiência de ensino e visão para lá da estatística. Deveria também saber ouvir, no caso, os professores do básico e secundário».
Na mesma entrevista, esta docente de Português e de Francês há 33 anos, a leccionar actualmente na Escola Secundária Marquês de Pombal, em Lisboa, sublinha: «Penso que em matéria de educação já batemos no fundo, e teremos de responder perante gerações de alunos (sobretudo os mais fragilizados pela sua própria situação familiar) vítimas de experiências, de teorias e de incompetências. Com efeito, «o futuro não pode ser reservado só a alguns». Citaria também uma frase de Séneca, que me parece bem oportuna: «Errar é próprio dos homens. Persistir no erro é próprio dos loucos.»
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