Ramiro Marques evoca num texto publicado no seu blogue a escola de tempos que já lá vão. Sublinha que nesse tempo «professores e alunos possuíam aquilo que mais importa: desejo de aprender, motivação e tempo para ensinar», observando: «Podem forrar os novos centros educativos de portáteis e quadros interactivos e construir casas de banho cobertas de mármore. Sem tempo e motivação para ensinar, não há quadros interactivos nem portáteis que possam transmitir o legado cultural às novas gerações. Estarão no meio do luxo e da ostentação dos novos-ricos, mas resta-lhes um futuro marcado pela ignorância e pelo ressentimento.»
(Ler texto completo aqui)
2 comentários:
O que eu sinto é que há algo muito SUPERFICIAL no ar.Dizem até que vem ocorrendo um "EMBURRECIMENTO".O desinteresse e a reclamação dos professores é geral, alguma coisa tem que ser feita, os valores tem sido relegados, ter dinheiro vale mais que ter Cultura, mais vale ter do que ser.Enquanto a técnica avança a ética se retrai.Sem nenhum pessimismo mas um pouco de constatação.Ufa!Um abraço,Armando(lygiaprudente.blogspot.com)
Quando o parecer se torna mais importante do que o ser, os valores andam invertidos. É o País que temos!
Mas alguma coisa temos de fazer para procurar inverter as coisas. Não foi este o País que nos prometeram com o 25 de Abril, pois não?
Abraço
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