Na média da União Europeia, as escolas privadas representam 16% da Rede Pública de Educação. Por exemplo: Na Holanda, 70% das escolas públicas são de gestão privada, na Bélgica 55.9% da rede pública é composta por escolas privadas, em Espanha 30% são escolas privadas e na Suécia 30% das escolas públicas no ensino obrigatório já são escolas privadas — Fonte: Education at a Glance 2010.
Em Portugal temos 93 escolas o que nem deve chegar a 1%... da rede pública escolar.
O que está verdadeiramente em causa não é a redução da despesa pública, mas a vontade de controlar, punir e vigiar os projectos educativos que saem da alçada do Governo e que, ano após ano, mostram resultados que fazem inveja ao organismo estatal que dirige directamente a rede de escolas estatais: o Ministério da Educação.
Não foi por acaso que o dirigente da Fenprof, Mário Nogueira, veio hoje apoiar o Governo nesta matéria. Era expectável: comunistas e socialistas sempre estiveram unidos no combate contra a liberdade de escolha e a independência da sociedade civil.
Um comentário:
Caro Telmo,também eu defendo o direito ao ensino privado, embora a minha guerra principal seja a da defesa de uma Escola Pública de qualidade.
Mas defendo também, já agora, o direito a ser "socialista" ou "comunista" (tão digno como ser do PSD ou do CDS). E ainda: defendo que o Estado pague aos estalecimentos privados, por aluno, o mesmo que paga aos estabelecimentos do ensino público. Finalmente: os resultados obtidos pelos estabelecimentos do ensino privado não são todos de excelência, como sabes. Cumprimentos. JJC
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