Luís Marinho, Presidente do SOS Movimento Educação sobre os cortes no financiamento às escolas particulares.
Correio da Manhã – Que balanço faz destes dias de protesto contra cortes no financiamento pelo Governo às escolas privadas?
Luís Marinho – Estamos com o moral em alta, porque o assunto já foi discutido no Parlamento. Bloco de Esquerda e CDS-PP bateram forte em José Sócrates e ele respondeu de uma forma pouco segura. Estamos no bom caminho.
– Acredita que o Governo vai voltar atrás?
– Esta tábua rasa que querem aplicar não é justa. Há muitas IPSS, as escolas que são da Igreja, que vão sofrer muito com estes cortes cegos. Ainda representam cerca de 30 num universo de 90 escolas com contrato de associação.
– Exigem saber quanto custa uma turma no ensino público...
– Há que clarificar os números. De certeza que a própria ministra da Educação não sabe. Dizem que uma turma no Estado custa os mesmos 80 mil euros. Ela sabe que está a faltar à verdade, mas acredito que não saiba a verdade.
– Preocupa-o que os alunos tenham estado sem aulas?
– Os professores estão solidários e dizem que esses dias são recuperáveis. Agradeço à ministra a união que provocou nas escolas.
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