António Leite. Até 2013 vão ser fechadas “centenas de escolas” no Norte
Foi visto como a “sucessão natural” a Margarida Moreira, com uma vantagem: não ter tantos anticorpos nas escolas
Está à frente da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) desde Novembro do ano passado e não hesita em dizer que recebeu uma “boa herança”, apesar de ter substituído na cargo a controversa Margarida Moreira. Acredita que o fecho de escolas tem duas faces e que a aposta na rede do 1.º ciclo era fundamental por estar há muitos anos abandonada. Quanto ao novo ano lectivo, diz não esperar dificuldades acrescidas.
Chega a director regional após a saída de uma directora cujo mandato ficou marcado por polémicas. Teve receio de novas polémicas à frente da DREN?
Quando temos esse receio ficamos quietos. O que temos é de procurar que a nossa actuação não permita que casos que têm efeitos mais negativos do que positivos possam trazer problemas à educação. Não se ocupa um cargo destes sem pensar duas vezes, há sempre algum nível de hesitação. É um cargo de grande responsabilidade e muito trabalho. Já tinha essa noção antes. Quatro anos e meio foram claros para perceber que é um cargo de alguma dificuldade.
Como faz a análise dos nove meses à frente da DREN?
É sempre difícil falar de nós próprios. Procurou-se melhorar o que já estava a ser bem feito e solucionar situações menos conseguidas. Cada director regional que chega vem com ideias novas e sai sempre com ideias do que podia ter feito. Havia muita coisa que estava a ser bem feita. Acho que tenho uma boa herança. Tentámos também melhorar o que estava a ser menos bem feito.
Continua…
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