terça-feira, 12 de janeiro de 2010

OPINIÃO > Raquel Abecasis: «Generalato para todos»


Generalato para todos

O recente acordo entre sindicatos e Ministério da Educação demonstra uma de duas coisas: ou tivemos nos últimos quatro anos uma ministra totalmente incompetente para negociar, a quem o Primeiro-ministro deu uma cobertura injustificada e que muito prejudicou as escolas, ou a coragem e determinação de uma ministra num governo de maioria absoluta, que pretendeu pôr na ordem um sistema com regras absurdas em que é impossível distinguir os bons dos maus, são descartadas no exacto momento em que a maioria absoluta desaparece.

Era interessante ouvir agora qual é a versão dos acontecimentos de José Sócrates, que, na última legislatura, nos explicou a inevitabilidade de avaliar os professores como se faz noutras carreiras da Função Pública.

Era interessante também ouvir o que pensam as outras carreiras, como, por exemplo, os professores universitários, que, por não terem o peso na sociedade dos seus pares do secundário, não podem aspirar a chegar praticamente todos ao topo de carreira.

É que, na prática, se a conquista dos professores chegasse ao exército, 95% dos militares podia aspirar ao posto de general.


Comentário: Mais uma crónica de quem não sabe do que fala e confunde alhos com bugalhos…

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