1. Francisco José Viegas tem toda a razão : o problema do ensino público não está nos professores, mas sim nos pedagogos pós-moderninhos que habitam as catacumbas do ministério. Esta gente transformou a minha geração num gigantesco ratinho de laboratório. Eu e mais um milhão (ou assim) de pessoas servimos de cobaias para experiência pedagógicas arquitectadas por gente que tem mestrados nessa coisa do oculto: “ciências da educação”.
2. Aquilo que mais irritava na antiga ministra da Educação não era a sua teimosia. Governar não é para meninas. A teimosia é necessária, por vezes. Mas a antiga ministra dirigiu a sua determinação contra o alvo errado. Repito: o alvo não deve ser o “professor” que está na escola, mas sim o “pedagogo” do ministério. Foi este “pedagogo” que destruiu literalmente o ensino público, através de teorias pós-moderninhas, que, entre outras coisas, colocaram o aluno a mandar no professor dentro da sala de aula.
3. O resultado de décadas destas experiências está aí à vista de todos: as crianças acabam o liceu sem saber escrever correctamente, e sem uma mínima intimidade com o mais simples cálculo matemático. Cara Isabel Alçada: dê poder aos professores e destrua os ninhos de pedagogos do seu próprio ministério.
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