Quando Judite de Sousa ontem, na Grande Entrevista, dava a entender que os professores deveriam ser avaliados pelas aulas que preparam, pela qualidade das aulas que dão, sem se ter em conta aquilo que os alunos aprendem, estava a ignorar a evolução do mundo nesta matéria.
É que sem desvalorizar os bons professores que marcaram os seus alunos pelas excelentes lições que davam, e o mérito e a necessidade de os professores prepararem bem as aulas que dão, as escolas e os professores terão de ser cada vez mais avaliados pela organização do trabalho de modo a que todos os alunos aprendam. Tendo em conta os pontos de partida, as dificuldades que surgem nas aprendizagens e contando com os recursos necessários.
É que sem desvalorizar os bons professores que marcaram os seus alunos pelas excelentes lições que davam, e o mérito e a necessidade de os professores prepararem bem as aulas que dão, as escolas e os professores terão de ser cada vez mais avaliados pela organização do trabalho de modo a que todos os alunos aprendam. Tendo em conta os pontos de partida, as dificuldades que surgem nas aprendizagens e contando com os recursos necessários.
Conheço e acompanho professores de grande qualidade, cujas práticas têm sido organizadas de modo a que todos os seus alunos aprendam, não abandonem a escola e não fiquem para trás. Nem sempre o conseguem, mas será injusto não valorizar este esforço, essencial ao desenvolvimento do país e à dignidade desses alunos.
Infelizmente o debate educativo está fechado numa concepção de escola que, se não for ultrapassada, nos continuará a cortar do mundo e a deixar para trás.
Infelizmente o debate educativo está fechado numa concepção de escola que, se não for ultrapassada, nos continuará a cortar do mundo e a deixar para trás.
Ana Maria Bettencourt
Fonte: Inquietações Pedagógicas
Fonte: Inquietações Pedagógicas
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