O modelo em vigor está longe de ser perfeito. Continha diversos e graves problemas científicos, técnicos e operacionais que aqui tive oportunidade de referir. Com as medidas hoje enunciadas (e em larga medida recomendadas pelo CCAP em Julho de 2008) superam-se alguns dos mais graves problemas. Sou, portanto, defensor de uma continuidade nos termos enunciados. Não que não veja outras questões a merecer reparo e intervenção. Não acredito, no entanto, em modelos perfeitos. Sou por princípio contra um modelo que tenha uma forte componente externa como defende o PSD porque isso limita ou até anula as dinâmicas de formatividade e desenvolvimento profissional que penso que os modelos de avaliação devem ter. E na análise que faço, persistir na exigência do tudo o nada é começar a perder em termos sociais. Penso que os professores perderão se persistirem numa radicalização que aos olhos da opinião pública já não faz muito sentido. Creio, como já escrevi, que era tempo de iniciarmos outro jogo. Exigente, mas de soma positiva.
Fonte: Terrear
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