«A expansão da rede das escolas portuguesas no estrangeiro poderá ser entregue a um dos maiores grupos de ensino particular não superior do país. As negociações nesse sentido com o grupo GPS, presidido pelo antigo deputado do PS António Calvete, começaram no anterior Governo de José Sócrates. A actual equipa do Ministério da Educação diz que desconhece.
O projecto de criação de mais escolas nos Países Oficiais de Língua Portuguesa (PALOP) conta com o apoio da Caixa Geral de Depósitos, que em Maio do ano passado se apresentou como parceira do grupo GPS neste empreendimento. Num artigo publicado no boletim da CGD explicava-se: “O objectivo é ─ em colaboração com o Estado português e as autoridades locais ─ abrir escolas portuguesas em Cabo Verde, São Tomé, Moçambique (Beira) e Angola (Benguela)”.
Actualmente existem quatro escolas portuguesas no estrangeiro (Díli, Luanda, Macau e Maputo). A internacionalização do grupo através da criação de escolas nos PALOP, mas também em países com fortes comunidades lusas, como França, Venezuela ou África do Sul, foi uma das apostas desenvolvidas e recomendadas pelo então deputado socialista e actual secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, segundo confirmou o próprio ao PÚBLICO.»
Artigo completo no PÚBLICO [05.04.2010]
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