Educação
Ministra reafirma que avaliação vai contar para o concurso de colocação de professores
A ministra da Educação, Isabel Alçada, reafirmou hoje que a avaliação de desempenho vai contar para o concurso de colocação de professores, a decorrer desde segunda-feira, mostrando-se confiante que o diferendo com os sindicatos seja «ultrapassado»
«Nós fizemos um trabalho com os sindicatos de um novo modelo. Em relação, àquele que está feito, temos de trabalhar no quadro que é a lei», explicou Isabel Alçada.
A governante falava aos jornalistas, em Évora, à margem do XXXV Encontro Nacional das Associações de Pais, promovido pela CONFAP, que reúne encarregados de educação de Portugal e Espanha, professores de várias áreas e responsáveis da Microsoft Portugal.
Sexta-feira, em Matosinhos, a ministra da Educação já tinha garantido que a avaliação de desempenho «é para manter», defendendo que «os professores, ao saberem que vai ser reconhecido o seu esforço e o seu mérito, naturalmente que investem mais e melhor».
Hoje, Isabel Alçada disse «compreender que as organizações sindicais manifestem a sua posição»,mas acrescentou que «o Ministério da Educação deixou sempre muito claro que, em relação à progressão na carreira e aos concursos de professores, a avaliação de desempenho devia contar».
Lembrando «a negociação com os sindicatos já está concluída, mas que ainda não houve uma aprovação final do novo modelo» de avaliação, a ministra explicou que, neste momento, «os critérios vão ser os elementos que estão disponíveis para se fazer uma hierarquização dos candidatos».
«Julgamos que esta questão vai ser ultrapassada», concluiu.
As federações nacionais dos Professores (Fenprof) e dos Sindicatos da Educação (FNE) contestam que a avaliação de desempenho seja um critério na elaboração da lista de graduação dos docentes no concurso anual para preenchimento das necessidades transitórias, que arrancou na segunda-feira e termina dia 23.
Para segunda-feira, caso não haja alteração na situação, está marcada uma concentração de professores junto ao Ministério da Educação, para pedir uma reunião e entregar o abaixo-assinado.
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