O investigador de Literatura Vítor Aguiar e Silva recebeu no passado sábado, 12 de Setembro, em Vila Real, o Prémio D. Diniz 2009, galardão atribuído pela Fundação da Casa de Mateus desde 1981.
Vítor Aguiar foi distinguido pela obra “A Lira Dourada e a Tuba Canora: Novos Ensaios Camonianos”, publicada pela editora Cotovia, escolhida unanimemente pelo júri constituído por Vasco Graça Moura, Nuno Júdice e Fernando Pinto do Amaral.
Patrocinado pela Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas e pela Caixa Geral de Depósitos, o prémio, no valor de 7 500 euros, distingue uma obra de poesia, ficção ou ensaio, de preferência publicada no ano anterior ao da sua atribuição.
Vítor Aguiar e Silva, nascido em 1939, tem-se dedicado sobretudo ao estudo da Teoria da Literatura ― área em que o seu trabalho como professor e investigador tem sido nacional e internacionalmente reconhecido ― bem como da Literatura Portuguesa do Maneirismo, do Barroco e do Modernismo.
Publicou, entre outros, trabalhos “Para uma interpretação do Classicismo”, “Maneirismo e Barroco na Poesia Lírica Portuguesa”, “Teoria da Literatura”, “Competência Linguística e Competência Literária: Sobre a possibilidade de uma poética gerativa”, “Análise e Metodologias Literárias” e “Camões: Labirintos e Fascínios” (obra distinguida com o Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Críticos Literários e da Associação Portuguesa de Escritores).
Recebeu, em 2002, o Prémio Vergílio Ferreira, atribuído pela Universidade de Évora.
Em 2007, foi-lhe entregue o Prémio Vida Literária, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores.
Em 2008, o Prémio D. Diniz foi entregue ao poeta Manuel Alegre pelo seu livro “Doze Naus”.
Na primeira edição, em 1981, o galardão teve dois vencedores ― Agustina Bessa Luís, com “O Mosteiro”, e Almeida Faria, com “Lusitânia”, ambos romances.
Os prémios Nobel da Literatura José Saramago e Camilo José Cela também já foram distinguidos, respectivamente, em 1984 e 1983.
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