Quem segue as lides informáticas está habituado à nomenclatura. MS Office 2007; Visual Studio 2005; Norton AntiVirus 2009; etc. Trata-se de produtos assentes numa lógica comercial de sucessivas versões, que resolvem alguns problemas antigos e que criam novos em consequência de funcionalidades adicionadas. A ideia “Sócrates 2009” segue esta lógica de produto. A segunda versão da suite que em 2005 teve a maior quota de mercado está aí em versão rebranded, a prometer funcionalidades revistas, apesar do inalterado core não permitir melhores performances do que aquelas demonstradas ao longo de quatro anos e meio.
Olhar para Sócrates 2009 como um produto lança luz sobre muitas questões, desde o insistente recurso a slogans, como os do PSD sem ideias ou do PSD que só quer rasgar, até à estratégia de venda baseada na construção de uma imagem de marca em vez de se discutirem ideias para a governação. Como em qualquer produto, há a considerar as questões de publicidade falsa, para que não se compre gato por lebre. Finalmente, é preciso ter em mente que a aquisição de um tal produto é uma compra a crédito, paga em prestações não necessariamente suaves chamadas impostos. Boas compras e, já agora, leia as instruções de uso. É que este é um artigo que vem sem garantia.
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