Jornalismo
TVI: “Vigília” de solidariedade a Moura Guedes reúne 30 pessoas em frente aos estúdios de Queluz
05.09.2009 - 09h11 Lusa
Cerca de três dezenas de cidadãos “preocupados” com a liberdade de expressão manifestaram ontem à noite a sua solidariedade à jornalista Manuela Moura Guedes, em frente dos estúdios da TVI em Queluz.
A concentração, descrita como “espontânea” por alguns dos apoiantes de Moura Guedes, surgiu na sequência da suspensão do Jornal de Sexta decidida quinta-feira pela administração da TVI.
A escassa presença de cartazes e palavras de ordem dominou a concentração, que contou com a presença de alguns cidadãos anónimos, professores, jornalistas e um representante de um partido político.
“Silenciamento do Jornal Nacional ― lei da rolha, lembrava, entre outras palavras de ordem, o cartaz de Arménio França, do partido Socialista Social-Democrata “Minha Pátria Amada”, numa “vigília” pouco “colorida”.
A professora Cristina Riba, do blogue ProfAvaliação justificou à Agência Lusa a sua presença na concentração pela necessidade de “salvaguardar a liberdade de expressão”. “Não podemos permitir que Portugal seja vítima de ´pequenas pessoas´”, disse, aludindo à decisão da administração da TVI.
Luís Mário, outro dos professores presentes, lembrou que também os docentes “sentiram na pele a falta de liberdade”.
“Eles fazem passar que tudo vai bem mas tudo vai mal”, vincou.
Ilídio Trindade, do Movimento Mobilização e Unidade dos Professores (MUP), fez questão de vincar: “Estamos aqui para condenar a falta de liberdade de expressão”. Trindade aproveitou a presença dos jornalistas para anunciar “professores na rua já no dia
Alguns dos participantes na vigília saudaram o facto de Moura Guedes ter aparecido para um breve agradecimento acompanhada pela jornalista Ana Leal, manifestando compreensão por a apresentadora “não ter falado mais”.
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