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ualquer trabalhador com mais de 60 anos pode candidatar-se a uma semana de férias comparticipada pelo Estado português através do INATEL. Só terá de provar qual é o rendimento que aufere. Dependendo desse valor, beneficiará de um apoio maior ou menor para usufruir de oito dias de férias (alojamento em hotel durante sete noites, pensão completa e um programa de actividades de lazer intensivo).
O pacote, avaliado pelo Governo em 280 euros por pessoa, vai servir 60 mil portugueses, dando primazia a sócios do INATEL. Divididos em quatro escalões, os trabalhadores poderão ver as suas férias suportadas entre 85% a 10% desse valor. A maior percentagem de poio vai para quem aufere até 250 euros e a menor para agregados familiares com rendimentos acima dos 852 euros. O Estado pagará 6 milhões de euros.
A medida surge agora no âmbito da criação da Direcção Social da Fundação INATEL (comparticipada pelo Ministério do Trabalho e Segurança Social e pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa em mais de 50%) e justifica-se pela “situação de crise generalizada que o país atravessa, à qual é preciso dar resposta urgente no que se refere à área social”, diz Vítor Ramalho, presidente do INATEL. Assim, os programas de Turismo Sénior , Saúde e Termalismo e Igualdade na Diferença, anteriormente geridos pela Direcção de Turismo daquela instituição passaram a ser encarados no âmbito da intervenção social, sendo-lhes atribuído um apoio mais expressivo. A primeira fase desta iniciativa teve início terça-feira e prolonga-se até final de Junho.
Expresso N.º 1907 | 16 de Maio de 2009
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