sexta-feira, 29 de maio de 2009

Direito à indignação

Amanhã, os Educadores e Professores portugueses sairão mais uma vez à rua, para gritar a sua indignação contra um governo que parece ter escolhido os profissionais da Educação para demonstrar a sua surdez e falta de jeito para lidar com as pessoas.

Fazer reformas, começando pelo ‘telhado’, é como querer renovar uma casa, mudando-lhe apenas a cobertura e pintando o exterior, julgando, assim, que tudo fica melhor. Não olhando a despesas para cuidar da mesma, procura convencer os incautos da bondade das suas políticas.

Não importa se amanhã estarão menos ou mais professores do que estiveram em anteriores manifestações. O que importa é que milhares deles não se pouparão a esforços, mesmo monetários, para marcar presença em Lisboa.

Embora não participe nesta manifestação, agradeço antecipadamente aos que lá vão estar. A indignação a que eles darão voz na capital é a mesma que eu sinto!

É preciso estarmos unidos e vigilantes. Nesta hora, relembro o que disse um dia William Shakespeare, célebre dramaturgo inglês:

“Para ser-se verdadeiramente grande, é preciso não vibrar sem grandes razões; mas é preciso também saber lutar por um palha quando a honra está em causa.”

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