domingo, 31 de maio de 2009

sábado, 30 de maio de 2009

José Sócrates pronuncia-se acerca da Manifestação dos Professores

José Sócrates pronunciou-se sobre a manifestação de docentes, a qual juntou hoje em Lisboa mais de 50 mil pessoas, demonstrando não ter aprendido nada. Mais uma vez se prova que o homem manifesta algumas dificuldades de aprendizagem, que só serão resolvidas com as eleições que se avizinham. É próprio de pessoas com pouca cultura demonstrarem em relação aos outros atitudes de menosprezo e arrogância, quando se encontram em situações que lhes proporcionam algum controlo da situação… Mas este já abusa!...


Milhares de professores de todo o País protestam em Lisboa

O porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores declarou este sábado, no discurso da manifestação dos docentes em Lisboa, que o protesto é “uma lição de dignidade para quem há-de levar com mais lições”, referindo-se ao Ministério da Educação (ME). A ministra diz que os professores estão no seu direito.

Referindo as declarações de responsáveis do ME que hoje admitiram não estar preocupados com a manifestação, Mário Nogueira afirmou que o protesto significa uma “vitória dos professores” e que aquelas declarações “valem o desrespeito e desprezo” dos docentes.

Classificando a manifestação de “extraordinária” e calculando em 80 mil o número de participantes, Mário Nogueira criticou as políticas educativas do Governo, apelidando a ministra da Educação e o primeiro-ministro de “incompetentes”, “prepotentes” e “arrogantes”.

Voltando a não admitir que o Governo possa alcançar novamente uma maioria absoluta nas legislativas de Outubro, Mário Nogueira referiu-se a Maria de Lurdes Rodrigues e a José Sócrates como “gente que não sabe governar e que não legitima a maioria absoluta porque a transforma em ditadura de incompetência, prepotência e arrogância”.

O também dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof) criticou igualmente “a manipulação de números e de resultados” do programa Novas Oportunidades e das iniciativas ligadas à distribuição do computador Magalhães.

Lembrou o “cansaço” e o “desgaste” dos professores, mas sublinhou que o protesto de hoje superou qualquer cansaço, atraindo muitos milhares de docentes a Lisboa.

As duas últimas manifestações nacionais de professores, a 8 de Março e a 8 de Novembro do ano passado, reuniram em Lisboa 100 mil e 120 mil pessoas, respectivamente, segundo as estruturas sindicais.

Entretanto, a ministra da Educação defendeu, em Vila do Conde, que “os professores têm o direito a manifestar a sua insatisfação e o Governo tem o dever de prosseguir com as políticas públicas em defesa das escolas públicas”.

Maria de Lurdes Rodrigues reagiu assim à manifestação de professores que decorreu em Lisboa e que a Federação de Professores (Fenprof) estima ter reunido 80 mil docentes.

A ministra referiu ainda que o período eleitoral “que se vive é um período óptimo para que todos os partidos se possam posicionar e esclarecer a população portuguesa sobre o que pensam sobre aspectos concretos da política educativa”.

Vai ser uma oportunidade óptima para clarificar as posições em relação a aspectos como refeições para todas as crianças do primeiro ciclo, escolas a tempo inteiro, inglês, centros escolares, acção social alargada e aulas de substituição”, esclareceu.

Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou também que o ano lectivo está a chegar ao fim e “em todas as escolas se faz um enorme esforço de conclusão deste ano, de preparação dos alunos para os exames, respondendo com trabalho e concentrando-se naquilo que são os objectivos de avaliação dos alunos”.

Estamos a chegar ao fim do ano lectivo e o balanço que se pode fazer é positivo”, frisou.

A ministra da Educação encontrava-se em Vila do Conde para participar na sessão solene de entrega de diplomas organizada pelo Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária José Régio.

Foram entregues diplomas a 147 formandos adultos, dos quais 134 completaram agora o nono ano.

Durante a cerimónia Maria de Lurdes Rodrigues defendeu que “o diploma é a moeda de troca no mercado de trabalho” e que “cada um dos formandos está a contribuir para o esforço de valorização do conhecimento e das escolas públicas”.

O principal desafio de Portugal é a qualificação dos portugueses”, concluiu.

Fonte: SIC

AUDIOLIVRO: «O Incrível Rapaz que Comia Livros»

Eis a história de «O Incrível Rapaz que Comia Livros».

Ministra diz que professores «têm direito a manifestar insatisfação»

A ministra da Educação lembrou que os professores «têm o direito de manifestar a sua insatisfação». Reagindo à manifestação dos professores, Maria de Lurdes Rodrigues lembrou ainda que os partidos podem em época eleitoral dizer o que pensam «sobre aspectos concretos da política educativa».

A ministra da Educação considerou que «os professores têm o direito a manifestar a sua insatisfação», mas lembrou que cabe ao Governo «prosseguir com as políticas públicas em defesa das escolas públicas».

Reagindo à manifestação de professores em Lisboa, Maria de Lurdes Rodrigues frisou que o actual período eleitoral permitirá aos partidos «esclarecer a população portuguesa sobre o que pensam sobre aspectos concretos da política educativa».

«Vai ser uma oportunidade única para clarificar posições em relação a aspectos como refeições para todas as crianças do primeiro ciclo, escolas a tempo inteiro, inglês, centros escolares, acção social alargada e aulas de substituição», acrescentou.

À margem de uma sessão de entrega de diplomas Novas Oportunidades, em Vila do Conde, a titular da pasta da Educação considerou ainda que se pode fazer um balanço positivo do ano lectivo que está a acabar agora.

Fonte: TSF

Professores contra “incompetência” e “arrogância”

O porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores declarou hoje, no discurso da manifestação dos docentes em Lisboa, que o protesto é "uma lição de dignidade para quem há-de levar com mais lições", referindo-se ao Ministério da Educação (ME).

Recordando declarações de responsáveis do ME que hoje admitiram não estarem preocupados com a manifestação, Mário Nogueira afirmou que o protesto significa uma "vitória dos professores" e que aquelas declarações "valem o desrespeito e desprezo" dos docentes.

Classificando a manifestação de "extraordinária" e calculando em 80 mil o número de participantes, Mário Nogueira criticou as políticas educativas do Governo, apelidando a ministra da Educação e o primeiro-ministro de "incompetentes", "prepotentes" e "arrogantes".

Voltando a não admitir que o Governo possa alcançar novamente uma maioria absoluta nas legislativas de Outubro, Mário Nogueira referiu-se a Maria de Lurdes Rodrigues e a José Sócrates como "gente que não sabe governar e que não legitima a maioria absoluta porque a transforma em ditadura de incompetência, prepotência e arrogância".

O também dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof) criticou igualmente "a manipulação de números e de resultados" do programa Novas Oportunidades e das iniciativas ligadas à distribuição do computador Magalhães.

Lembrou o "cansaço" e o "desgaste" dos professores, mas sublinhou que o protesto de hoje superou qualquer cansaço, atraindo muitos milhares de docentes a Lisboa.

O porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores recordou que "a manifestação pode ser ainda muito importante na negociação de três pontos: continuação da revisão do estatuto da carreira docente, reforma do modelo de avaliação de desempenho e a negociação do despacho que estabelece a organização do ano lectivo".

Apesar do cansaço, Mário Nogueira disse que é preciso continuar a negociar porque "o óptimo para eles (governo) é que os professores não voltassem a negociar". "O bom era se não estivéssemos reunidos aqui hoje", acrescentou o dirigente da Fenprof.

"Mas hoje queremos dizer adeus a um dos períodos mais negros da história da Educação em Portugal", rematou.

As duas últimas manifestações nacionais de professores, a 08 de Março e 08 de Novembro do ano passado, reuniram em Lisboa 100 mil e 120 mil pessoas, respectivamente, segundo as estruturas sindicais.

SYP/FC

Lusa

Fonte: Diário de Notícias

Professores manifestam-se em Lisboa

Fotografia: Pedro Cunha

Milhares de professores de todo o país marcharam hoje da Rotunda até aos Restauradores, em Lisboa, contra a política educativa do Governo. A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) estimou em 70 mil as pessoas que percorreram a Avenida da Liberdade, mas a PSP apontou para entre 50 e 55 mil manifestantes.


Fonte: PÚBLICO

Professores voltam à rua

Reportagem da TVI24 sobre a preparação da manifestação dos Professores.

Urbanismo é buraco negro da democracia, segundo Maria José Morgado

Porto, 30 Mai (Lusa) ― A procuradora-geral adjunta Maria José Morgado criticou hoje, no Porto, a falta de enquadramento penal para os crimes cometidos no urbanismo, considerando que esta é uma área de “impunidade total” que configura “um buraco negro da democracia”.

Maria José Morgado admite que uma alteração legislativa não resolve tudo, mas deixou a pergunta em tom de crítica: “Por que é que nunca ninguém deu atenção à protecção penal do interesse público na legislação sobre o ordenamento do território? Porquê esta desprotecção em termos penais?”, questionou, no seminário “Política e Justiça”, organizado pelo Instituto de Estudos Eleitorais da Universidade Lusófona.

Maria José Morgado considera que é preciso criminalizar as irregularidades urbanísticas e chama a atenção para o facto de isso nunca ter sido conseguido nas sucessivas reformas.

Fonte: RTP

Número de Professores presentes na manifestação supera expectativas

Fenprof estima 70 mil pessoas, PSP indica entre 50 a 55 mil manifestantes

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) estimou, este sábado, em 70 mil as pessoas que percorrem a Avenida da Liberdade na manifestação dos docentes convocada pelos sindicatos do sector, mas a PSP aponta para entre 50 a 55 mil.

Manuel Grilo, do secretariado da Fenprof, garantiu à Agência Lusa que 70 mil pessoas manifestam-se na Avenida da Liberdade, em Lisboa, percorrendo o trajecto Marquês de Pombal-Restauradores, em protesto contra a política educativa do Governo.

Manuel Grilo adiantou à Lusa que estão ainda a chegar ao Marquês de Pombal os professores de Lisboa e de outras zonas do país, que se atrasaram nesta marcha que se iniciou cerca das 15:30.

Fonte: TSF

Mário Nogueira: diálogo impossível com maiorias absolutas

O porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores, Mário Nogueira, alertou hoje que “medidas novas para a Educação que nasçam do diálogo não serão possíveis com um governo de maioria absoluta”.

Mário Nogueira falava aos jornalistas a propósito da manifestação de professores que se realiza hoje em Lisboa.

Opondo-se às políticas educativas do Governo, sobre as quais diz existir “um profundo desacordo”, o também dirigente da Fenprof salientou que “novas políticas educativas serão mais fáceis de negociar com um governo que não tenha maioria absoluta”.

“Não que a maioria absoluta não seja democrática, mas com alguns governos, nomeadamente o socialista, o diálogo não é possível”, disse Mário Nogueira.

Quanto à manifestação de hoje, o dirigente sindical disse não dispor ainda de números, mas mostrou-se convicto de que a adesão será superior a 50 mil pessoas.

Questionado sobre a presença de dirigentes de partidos políticos na manifestação, em solidariedade com os professores, designadamente do Bloco de Esquerda, do PCP e do CDS/PP, Mário Nogueira mostrou-se satisfeito com o apoio, lembrando que o “partido socialista foi o único que ainda não recebeu os professores”.

Os manifestantes iniciaram já a marcha entre o Marquês de Pombal e os Restauradores, sendo que na frente da manifestação estão Mário Nogueira e outros dirigentes sindicais, que seguram uma faixa onde se lê: “A força da nossa razão”.

Os sindicatos de professores esperam que mais de 50 mil docentes se manifestem em Lisboa para exigir uma “efectiva” revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD) e a substituição do actual modelo de avaliação de desempenho.

As duas últimas manifestações nacionais de professores, a 08 de Março e 08 de Novembro do ano passado, reuniram em Lisboa 100 mil e 120 mil pessoas, respectivamente, segundo as estruturas sindicais.

SYP/FC.
Lusa

Fonte: Jornal de Notícias

Manifestação de Professores [30.05.2009]

Os educadores e Professores portugueses manifestam-se hoje, mais uma vez, contra o actual Ministério da Educação.

Se algum dos professores que estão presentes na manifestação for tirando fotos e quiser divulgá-las neste blogue, poderá remeter-mas para o seguinte e-mail: telmo.bertolo@gmail.com .

Educação/Manif: Professores temem que "cansaço" traga menos docentes à manifestação

Lisboa, 30 MFai (Lusa) ― A manifestação nacional de professores, que hoje percorre a Avenida da Liberdade, Lisboa, poderá não reunir 50 mil docentes, como era esperado pelos sindicatos, devido ao “cansaço” nesta altura do ano, segundo a opinião de professores presentes no protesto.

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Expresso

Professores a caminho de Lisboa

Autocarros transportando Professores para a manifestação
em Lisboa, parados na Estação de Serviço de Pombal
Imagem disponibilizada no Twitter pelo SPN
[
http://twitter.com/spnorte]

O SPN/Fenprof e o PROmova estão a fazer história com a cobertura, em directo, pela Internet da manifestação dos professores. Pela primeira vez, o Twitter é usado pelos sindicatos e pelos bloggers, para assegurar a cobertura mediática de uma manifestação. Dessa forma, os professores ampliam a audiência e furam as forças que querem silenciá-los, afirma Ramiro Marques no seu blogue.

ENTREVISTA > José Gil: «A primeira das coisas a fazer é revalorizar os professores, agora»

Questionado sobre o que espera do próximo ano lectivo, José Gil responde:

«Nada. Eu estou desolado. Estou desolado com o que está acontecer, porque esperava muito da educação. Mesmo no início desta legislatura, esperava. Mas foi muito rápido ver que a coisa não ia bem. É uma oportunidade perdida. Há que inflectir. Considero muito grave a quebra do laço entre alunos e professores. A primeira das coisas a fazer é revalorizar os professores, agora.»

Que descoberta espantosa !

A Justiça tarda, mas às vezes não falha

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Direito à indignação

Amanhã, os Educadores e Professores portugueses sairão mais uma vez à rua, para gritar a sua indignação contra um governo que parece ter escolhido os profissionais da Educação para demonstrar a sua surdez e falta de jeito para lidar com as pessoas.

Fazer reformas, começando pelo ‘telhado’, é como querer renovar uma casa, mudando-lhe apenas a cobertura e pintando o exterior, julgando, assim, que tudo fica melhor. Não olhando a despesas para cuidar da mesma, procura convencer os incautos da bondade das suas políticas.

Não importa se amanhã estarão menos ou mais professores do que estiveram em anteriores manifestações. O que importa é que milhares deles não se pouparão a esforços, mesmo monetários, para marcar presença em Lisboa.

Embora não participe nesta manifestação, agradeço antecipadamente aos que lá vão estar. A indignação a que eles darão voz na capital é a mesma que eu sinto!

É preciso estarmos unidos e vigilantes. Nesta hora, relembro o que disse um dia William Shakespeare, célebre dramaturgo inglês:

“Para ser-se verdadeiramente grande, é preciso não vibrar sem grandes razões; mas é preciso também saber lutar por um palha quando a honra está em causa.”