Estávamos a 3 de Março de 1981. Quase há 28 anos. Às bancas dos periódicos chegava mais um título. “Quinzenalmente, às terças-feiras”. Por 25$00, algo como 0,125 € (a assinatura anual, para o continente e ilhas, custava 520$00, algo como 2,60 €, o preço de cada edição hoje). Duas iniciais ocupavam quase metade do cabeçalho: JL, início de Jornal de Letras, sempre assim conhecido, apesar de o seu nome de baptismo ser um pouco mais comprido – Jornal de letras, artes e ideias. Assim mesmo. E, logo na página 2, José Carlos Vasconcelos, o director, justificava o nascimento e o nome: “Queremos ser um quinzenário de cultura potencialmente para toda a gente. (…) Se a literatura e as artes são o nosso primeiro campo operatório, não é por acaso que no cabeçalho também aparecem as ideias. Queremos que nas nossas páginas também possam ter o seu lugar, por exemplo, questões relacionadas com o urbanismo ou a informação, a ecologia ou a antropologia, a história ou a psicologia, mesmo com a política, embora não na sua visão imediatista e conjuntural”. Pertencia ao grupo Projornal e associava-se aos irmãos O Jornal, Jornal da Educação, História e Se7e.
(Continua…)
Fonte: Nesta hora [27.01.2009]
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