O Parlamento volta a debater sexta-feira o processo de avaliação de professores, pela mão do CDS, e o Governo não escamoteia a importância do resultado dessa votação, por enquanto uma incógnita. “Trata-se de uma questão crítica”, assume o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, sublinhando que “dessa reforma depende a agenda reformista do Governo”. Uma ameaça de demissão? “Não elaboro sobre cenários, nem tenho nenhuma razão para duvidar que o Parlamento volte a chumbar [este projecto, contraditório com o rumo da maioria].”
No dia em que muitas escolas encerraram e muitas outras estiveram a meio gás devido à segunda greve de professores neste ano lectivo por causa do regime de avaliação, Augusto Santos Silva insistia na ideia de que existe uma “agenda política de instabilização das escolas” por parte dos sindicatos e dos partidos da oposição. “É um tema típico de coligação negativa”, disse ao PÚBLICO, considerando que só isso explica que “partidos radicalmente diferentes convirjam no voto” sobre a matéria.
Fonte: PÚBLICO
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