A entrada determinada do semanário “SOL” na questão das escutas que pretensamente incriminam o Primeiro-Ministro está a dar que falar, quer nos jornais, quer nas televisões.
Soube-se hoje que foi apresentada uma providência cautelar, para evitar a saída do jornal, mas a mesma não terá surtido efeito, a julgar pelo comunicado da direcção do mesmo semanário.
Num caso como este, o jornal deverá, na minha opinião, correr o risco de desobediência, para que os leitores possam ser informados.
Como sou ingénuo, pergunto: não seria mais lógico deixar sair o jornal e depois processá-lo pela publicação de tal artigo? Qual é o objectivo de impedir a saída do mesmo?
Este assunto começa a cheirar muito mal. Quanto mais falam algumas pessoas mais fazem aumentar o cheiro fétido.
Causa-me também alguma impressão ver elementos da Justiça a dar entrevistas, a falar deste caso. Será admissível ver representantes da Justiça, nomeadamente o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, a tentarem justificar aquilo que é injustificável?
A saúde do nosso País não está nada bem. Já cheira a fim de regime… Oxalá seja o da impunidade!
Um comentário:
Lá vai o Sol esgotar amanhã!
Abraço.
JJC
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